A Kawasaki apresentou hoje (25) no exterior a aguardada Z1100, modelo 2026 da conhecida Z1000 com o motor aumentado em 56 cm³ e outras melhorias. Duas versões serão oferecidas.

Bem flagrada em registros de patente e homologações nos últimos meses, a Z1100 teve o seu motor de quatro cilindros em linha aumentado de 1.043 cm³ para 1.099 cm³, muito por conta das atuais leis de emissões de poluentes, para não perder tanta potência e torque com os novos e necessários catalisadores.
A Kawasaki disse que alterou os perfis do eixo de comando, molas de válvulas e pistões do motor. O resultado são 136 cv de potência máxima a 9.000 rpm e 113 Nm de torque a 7.600 rpm. Enquanto isso, a última Z1000 proporciona 142 cv a 10.000 rpm e 11,3 kgf.m a 7.300 rotações.
Em outras palavras, trata-se de uma redução de praticamente 6 cv em relação ao modelo anterior, o que pode decepcionar alguns fãs. A nova Z1100 é apenas 12 cv mais potente que a atual Z900 (124 cv) e 12 cv mais fraca que a nova Honda CB 1000 Hornet, capaz de fornecer 155 cv.
Mas, como potência não é tudo, a Kawasaki garante que a diferença não será sentida na prática e melhorou outros aspectos da moto. A relação de transmissão da Z1100, por exemplo, está mais longa que na Z1000 na quinta e sexta marchas para menos vibrações em alta velocidade.
Esteticamente, a Z1100 é muito parecida com a Z1000, porém um olhar mais atento revela um novo braço oscilante de alumínio fixado ao quadro de longarinas duplas do mesmo material. Os garfos dianteiros invertidos são de 41 mm totalmente ajustaveis mecanicamente, assim como o amortecedor Öhlins S46.

Rodas e pneus não tiveram suas dimensões alteradas, ou seja, 120/60-17 na dianteira e 190/50-17 na traseira, com pneus Dunlop Sportmax Q5A. Pinças de freio Brembo mordem discos de 310 mm na dianteira, o que também não foi modificado em relação à Z1000.
Na ergonomia, o guidão está posicionado 13 milímetros mais à frente e é 22 milímetros mais largo, para dar uma sensação maior de controle. A altura do assento é de convidativos 815 mm. O peso total permaneceu inalterado, 221 kg com o tanque de combustível de 17 litros cheio – o mesmo da Z1000.
A eletrônica também passou por ajustes, com a Z1100 recebendo uma unidade de medição inercial de seis eixos, além de novas válvulas de aceleração eletrônicas, o que permitiu a introdução de um controle de cruzeiro e um quickshifter bidirecional e um ABS com sensibilidade em curvas.
Como em toda moto grande moderna, o painel é uma tela TFT colorida de 5 polegadas que permite controlar diversos modos de pilotagem, incluindo Sport, Road, Rain e uma opção Rider com ajuste personalizado. Ele também é capaz de se conectar ao seu celular por meio do aplicativo da Kawasaki, o Rideology.
Duas versões serão oferecidas na Europa e nos EUA: Z1100 básica por cerca de 12.000 euros e Z1100 SE (€ 14.000), que vem com garfos dourados Öhlins, pinças monobloco Brembo montadas radialmente e auxiliadas por dutos de freio trançados em aço, além de rodas verdes. As entregas começam em outubro.







