Lucas Carioli Os organizadores do Mundial de Superbike (WorldSBK) anunciaram hoje (15) a criação de uma nova categoria a partir da temporada 2026: trata-se da World Sportbike, que substitui o WorldSSP 300 e traz motos de entrada maiores.
A nova classe assumirá o papel de categoria de entrada no universo WorldSBK, que se constitui de níveis assim como a MotoGP. Ela se concentrará em motos esportivas de nível médio, com dois a três cilindros, cilindrada em torno de 650cc e potência máxima de 90 cv.
Isso a colocará acima do atual WorldSSP 300 e abaixo do World Supersport. Em campeonatos nacionais, como o Campeonato Britânico e o Alemão já existem categorias que servem de modelo para o novo formato dessa classe de nível mundial.
O objetivo é baratear os custos de uma temporada com motos mais acessíveis, ao mesmo tempo que eleva o nível de perícia dos pilotos, já que estes são veículos mais pesados e potentes. É esperado um amplo grupo de fabricantes já na primeira temporada.
A Triumph provavelmente colocará a sua Daytona 660, assim como a Aprilia e a RS 660, a Yamaha com a YZF-R7, a CFMOTO com a 675SS e a Kove com a 450RR. São motos com grande presença nas concessionárias do mundo todo e devem atrair atenção nas corridas de 2026.
Isso significa o fim para o WorldSSP 300, categoria introduzida em 2017 e que faz a sua temporada final. O seu objetivo na época era utilizar os modelos esportivos de entrada, como Yamaha R3 e Kawasaki Ninja 300, Mas as opções de motos são poucas e a potência baixa demais: em torno de 50 cv.
Ainda assim, a classe produziu alguns talentos promissores, como Manuel Gonzalez, atual líder do Campeonato Mundial de Moto2, e Adrian Huertas, que também está na Moto2 depois de garantir o título do WorldSSP 300 no ano passado.
