Lucas Carioli A CBR250RR não é uma máquina de quatro cilindros como a Kawasaki ZX-25R, mas compensa isso com tecnologia e estilo. É o que a Honda fez ao lançar na Indonésia a versão SP, que é idêntica à CBR1000RR-R Fireblade SP.
Apresentada em 2018, a CBR250RR está ganhando as suas primeiras atualizações significativas. O motor de dois cilindros e 248 cm³ teve a sua taxa de compressão aumentada para 12,5:1 (contra 12,1:1 anteriormente) o que fez a potência subir de 39 cv para 42 cv a 13.000 rpm.
As relações no câmbio de seis marchas também foram alteradas para tornar as curvas de potência mais suaves e a velocidade máxima mais alta. De acordo com a Honda, o torque total de 2,5 kgf.m é atingido a 11.000 rpm e a velocidade máxima chega aos 175 km/h.
Na parte ciclística, a CBR250RR SP recebeu componentes de suspensão atualizados na forma de um garfo dianteiro Showa BPF (Big Piston Fork) instantaneamente reconhecível graças ao seu acabamento dourado, que é o mesmo encontrado na CBR500R e a CBR650R.
Mas dado o seu menor peso, de apenas 168 quilos, e de suas proporções menores, a CBR250RR SP elimina a configuração de disco duplo dianteiro e, em vez disso, apresenta um único rotor na frente e na traseira, naturalmente com ABS de canal duplo.
Na parte eletrônica, a motinho também é bem completa, com acelerador eletrônico, modos de pilotagem, iluminação por LED, display totalmente digital e até um quickshifter – recurso nunca antes visto em motos esportivas de pequena cilindrada.
O mercado asiático não tem escassez dessas motos espirituosas, como já falamos no passado, e nos últimos anos, os fabricantes têm lançado todos os tipos de tecnologia para nos deixar com água na boca. Na Indonésia a nova CBR250RR custa cerca de R$ 21.600. A versão SP, cerca de R$ 27.100.
