Lucas Carioli
A MV Agusta apresentou hoje (8) a Brutale 1000 RS, versão mais acessível da naked tetracilíndrica. Com componentes menos requintados, a motocicleta é anunciada como “a Brutale para todos”.
Descoberta em julho, a Brutale 1000 RS diferencia-se pela configuração de suspensão. Foram-se os garfos Öhlins NIX EC controlados eletronicamente e o amortecedor traseiro TTX da versão RR e, em seu lugar, agora estão garfos Marzocchi USD ajustados manualmente e um amortecedor traseiro Sachs convencional.
Outras mudanças vêm na forma de uma ergonomia revisada, com um guidão mais alto e largo, além de um assento mais simples (com forração específica). Os pedais são novos e os espelhos retrovisores são diferentes, colocados em uma posição bem mais centrada e alta. As rodas de liga, também possuem um desenho exclusivo.
A versão RS, entretanto, manteve muitas coisas da RR, como as pinças de freio Brembo Stylema, de alta especificação, e o conjunto completo de ajudas eletrônicas, como como o ABS em curva, sensível ao ângulo inclinação. As configurações da IMU foram atualizadas. O peso de 186 kg, também foi mantido.
No motor, a Brutale 1000 RS também recebe todas as atualizações internas já vistas na versão RR, como novos perfis de came, novas guias de válvula no cabeçote, tuchos revestidos com DLC, rolamentos de biela reconfigurados e um novo escapamento. A potência, portanto, é a mesma, 208 cv a 13.000 rpm e 11,8 kgf.m a 11.000 rpm.
Disponível em duas cores, vermelho e prata (com menos detalhes pela carroceria), a MV Agusta Brutale 1000 RS não teve o preço anunciado mas, com poucas mudanças, e com a versão RR custando exorbitantes 30.000 euros, não espere uma redução muito grande, não.
