Lucas Carioli Com a confirmação de Marc Márquez na Ducati e de Jorge Martin na Aprilia, o mercado de pilotos irá agora se movimentar mais rapidamente. E a próxima peça chave é a de Maverick Viñales, que ainda não renovou seu compromisso para 2025.
De acordo com a imprensa italiana, a chegada de Martin não agradou Viñales. Com a aposentadoria de Aleix Espargaró, ele pensava que a braçadeira de “Capitão da Aprilia” passaria para o seu braço, mas a contratação do jovem líder do campeonato sugere o contrário.
Nas últimas semanas, o próprio Viñales admitiu que não tinha certeza se continuaria na Aprilia. Sua chegada aconteceu em 2021, após um divórcio tempestuoso da Yamaha. O começo não foi fácil, mas esse ano ele já venceu três corridas, duas Sprint e uma longa, nos EUA.
Grande incentivador da chegada de Martin à equipe, o diretor Geral da Aprilia, Massimo Rivola, disse que a prioridade é renovar com Viñales. Mas disse também que “os casamentos são feitos a dois”, revelando uma certa hesitação de ambas as partes.
Caso não dê acordo, para onde iria Viñales? A principal opção seria mesmo a Honda, que deve perder Joan Mir no final do ano. O campeão de 2020 teria se oferecido à Gresini, praticamente copiando o caminho que Márquez fez no ano passado.
A segunda opção é a KTM, onde ocuparia uma das vagas da Tech3 (Pedro Acosta vai para a equipe oficial e Augusto Fernandez não deve permanecer). Viñales, entretanto, entraria em uma disputa com Jack Miller pela vaga. A outra parece já estar garantida a Enea Bastianini.
