Lucas Carioli
Marc Márquez entrou em suas redes sociais ontem (10) para anunciar aquilo que todo mundo já sabia: que não vai voltar a competir na temporada 2020 restando apenas duas etapas para o término.
O anúncio do piloto foi seguido, logo depois, por outro da Honda Racing Corporation (HRC), que confirmava a participação de Álex Márquez e Stefan Bradl no GP de Valência, no próximo domingo e no GP de Portugal, dia 22 de novembro.
“Não vou competir de novo nesta temporada. Depois de avaliar como meu braço está junto com os médicos e minha equipe, decidimos que a melhor opção é voltar apenas no próximo ano. É hora de continuar com a recuperação. Obrigado a todos por suas mensagens de apoio. Eu realmente quero voltar em 2021“, disse o piloto de sua casa em Cervera, na Catalunha.
Já a declaração da HRC diz o seguinte: “À medida que a sua recuperação continua, Marc Márquez e a equipe Repsol Honda confirmam que não vai participar no resto da temporada de 2020 de MotoGP e pretende regressar às corridas em 2021. Trabalhando no seu programa de fisioterapia e seguindo o progresso de seu braço, Marc Márquez, juntamente com a Honda, sua equipe e vários especialistas médicos, decidiu atrasar oficialmente seu retorno à ação até 2021“.
Márquez quebrou o braço direito em um acidente no GP da Espanha, a primeira prova da temporada, em julho. Operado no dia seguinte, o espanhol tentou correr já na semana seguinte, no GP da Andaluzia, nessa mesma pista, mas não conseguiu.
Logo em seguida, Márquez precisou fazer uma segunda cirurgia, alegadamente ao fazer esforço excessivo para abrir uma janela. Desde então, o espanhol está em repouso absoluto e concentrado apenas no programa de fisioterapia. Havia a expectativa de que o octacampeão voltasse com a temporada em andamento, o que sempre foi adiado.
O interessante em sua declaração é que Márquez parece dizer que mesmo a volta nos primeiros meses de 2021 não parece completamente assegurada. Nas últimas semanas surgiram, entre a imprensa espanhola, rumores de que uma terceira cirurgia seria necessária, algo que foi negado oficialmente.
