Lucas Carioli
Marc Márquez terá que encarar o período de recuperação de seu braço direito com mais calma. Após se submeter a um segundo procedimento cirúrgico ontem (3), o espanhol pode voltar às pistas apenas no GP de San Marino, em setembro.
Márquez precisou colocar uma nova placa de titânio no osso fraturado e especula-se que as 28 voltas percorridas durante o FP3 e o FP4 em Jerez, na semana retrasada, tenham contribuído para o “acúmulo de tensões na área operada” conforme descrito pelo cirurgião responsável, Dr. Xavier Mir.
Agora, de acordo com Emilio Pérez de Rozas, jornalista esportivo do jornal espanhol “El Periódico”, o mesmo que antecipou a volta de Márquez apenas 48 horas após sua primeira cirurgia, Márquez deve ficar de molho por pelo menos um mês, para não correr o risco de agravar ainda mais sua lesão.
Isso significa que o piloto da Repsol-Honda deve perder os GPs da República Checa, da Áustria e da Estíria, antes de retornar no Grande Prêmio de San Marino, no circuito de Misano, em 13 de setembro. Em outras palavras, isso significa um total de 75 pontos em jogo.
Ainda zerado, Márquez já está em grande desvantagem para Fábio Quartararo (Petronas-Yamaha), que venceu as duas provas realizadas Jerez e acumula 50 pontos. Maverick Viñales vem em segundo com 40. Ou seja, a perda de outras três provas pode deixar a situação do espanhol quase irreversível em 2020.
