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MotoGP: chefe da Honda admite que marca está “enfrentando alguns problemas”

Lucas Carioli 4 de maio de 2021


Mesmo com Marc Márquez de volta, a Honda ocupou posições intermediárias nos GPs de Portugal e da Espanha, os dois últimos realizados. Tanto que o chefe da equipe HRC, Alberto Puig pela primeira vez teve que admitir as dificuldades.

Márquez foi a melhor Honda no circuito de Portimão cruzando a linha de chegada em sétimo, a 13 segundos do vencedor. Já no circuito de Jerez, o melhor piloto foi Takaaki Nakagami (LCR) na quarta posição, enquanto o espanhol chegou apenas em nono, após dois acidentes assustadores nos treinos.

“O ponto negativo é que nós, como Honda HRC, compreendemos que estamos a enfrentar alguns problemas com a moto”, disse o sempre inflexível Puig. “Mas já conseguimos reconhecê-los. Estamos dando o nosso melhor, traremos novas peças em breve e estamos dispostos a trabalhar muito para dar o nosso melhor aos pilotos nas próximas corridas.“


Puig não esteve presente nas etapas de Portimão e da Espanha por problemas de saúde. O mas o dirigente elogiou bastante a performance de Nakagami, que igualou o seu melhor resultado da carreira na MotoGP mesmo com o chassi 2020 que tinha a disposição.

“Certamente, a corrida de Nakagami foi um dos pontos muito positivos do domingo em Jerez“, admitiu Puig. “Superou os problemas físicos que sofreu na queda em Portimão e mostrou que é mentalmente muito forte. O Taka não estava em perfeitas condições, mas fez uma boa corrida e ficou a apenas 0s7s do seu primeiro pódio“.

Puig também comentou a performance de Márquez e Pol Espargaró, nono e décimo, respectivamente. “Estavam bem depois de ambos terem sofrido grandes quedas. Marc, apesar de duas quedas muito rápidas, conseguiu terminar a corrida dez segundos atrás do líder e, o que é mais importante, três segundos mais perto do vencedor do que em Portugal”, ressaltou.

Márquez também admitiu que a Honda “não está na melhor situação” e decidiu encerrar sua participação nos testes coletivos de ontem (3) após apenas sete voltas, para se poupar. O resto do trabalho foi conduzido por Pol Espargaró, que testou peças novas e caiu mais duas vezes.


Tags: Honda HRC MotoGP Repsol Honda Team

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