Para a sorte de Franco Morbidelli, o prestígio da Yamaha decaiu tanto que há sim espaço para ele em outras equipes. O italiano estaria negociando a vaga de Fabio Di Giannantonio na Gresini para 2024.
Di Giannantonio não conseguiu acompanhar o ritmo de Enea Bastianini, no ano passado, e o mesmo vem acontecendo esse ano, com o seu novo companheiro de equipe, Alex Márquez. É pouco provável que o italiano tenha o seu contrato renovado para 2024.
Morbidelli, por seu lado, também tem seu contrato com a Yamaha encerrado em 31 de dezembro. E o vice-campeão de 2020 parece ter perdido o interesse em uma renovação. “Quero continuar mais um ano com a Yamaha?” quando questionado durante o fim de semana em Mugello.
Primeiro piloto da VR46 Academy a ser campeão do mundo (na Moto2 em 2017), Morbidelli ainda é um piloto muito querido pela cúpula de Valentino Rossi. Eles podem estar liderando uma negociação que o colocaria na vaga de Di Giannantonio no próximo ano.
Por alguma razão ainda desconhecida, Morbidelli não conseguiu acompanhar o ritmo de Fabio Quartararo na equipe oficial Yamaha. O GP da Holanda foi mais uma corrida difícil para ele, que chegou em nono lugar graças aos muitos abandonos.
“Foi uma corrida difícil, como todo o fim de semana em geral, sofremos muito“, resumiu Morbidelli. “De manhã (no WarmUp) demos um passo, entrei na corrida com mais confiança, achei que teria um bom ritmo. Mas depois foi horrível, tive muitas bolhas nos pneus, acho que aconteceu com todo mundo.“
A Yamaha também negocia com outros pilotos. Depois da desistência de Toprak Razgatlioglu, eles estariam de olho em Alex Rins e Joan Mir, ambos atualmente na Honda, mas que foram companheiros na Suzuki, até o ano passado, moto com características semelhantes à YZR-M1.