Lucas Carioli
A Suzuki pretende expandir a utilização do nome “Hayabusa” em uma variedade de novos produtos, o que sugere que a marca japonesa não tem planos de aposentar a lendária motocicleta tão cedo. Uma nova geração pode estar a caminho em 2019.
De acordo com os britânicos do Visordown, a Suzuki detinha, até então, os direitos do nome Hayabusa apenas para a utilização em “automóveis, motocicletas, veículos todo terreno, suas peças e acessórios”.
Agora, no entanto, a marca de Hamamatsu se candidatou ao registro do nome em uma vasta gama de coisas, desde relógios de pulso, vestuário, papelaria, joias e muito mais. Uma indicação de que eles pretendem aumentar o marketing com a logomarca nos próximos anos.
Tendo recebido sua atual geração no já longínquo ano de 2008, a Suzuki GSX-R 1340 Hayabusa ainda é um ícone reverenciado por onde passa. Ao longo dessa década, contudo, importantes avanços mecânicos e eletrônicos deixaram o velho falcão peregrino obsoleto.
Em termos mecânicos, a Kawasaki H2R e sua tecnologia supercharger desbancaram a Hayabusa do posto de moto mais veloz do mundo. Em termos eletrônicos, a BMW S1000RR estabeleceu novos padrões graças a uma revolucionária centralina eletrônica, rapidamente copiada por todos os demais fabricantes.
Mas “a pá de cal” na atual Hayabusa foi feita pela União Europeia. O ano de 2018 é o último em que os limites de emissões do Euro3 podem vigorar em veículos zero-quilômetro, de modo que a atual Hayabusa (e outros modelos Suzuki) devem ser descontinuados até 31 de dezembro.
É certo, portanto, que a atual Hayabusa não estará nas concessionárias em 2019. Mas não seria estranho a Suzuki aumentar os direitos de utilização do nome em torno de uma motocicleta recém descontinuada? A resposta definitiva devemos ter nos próximos meses.
