Johann Zarco comentou sobre suas chances de assumir a vaga de Jorge Lorenzo na equipe oficial Honda no próximo ano. O francês admite que não está pronto para andar no ritmo de Marc Márquez, mas espera continuar na MotoGP.
Lorenzo anunciou ontem (14) a sua aposentadoria abrindo uma vaga que não existia na equipe mais forte da MotoGP. Zarco, que também surpreendeu esse ano ao rescindir seu contrato com a KTM, é considerado um dos favoritos para assumir seu lugar, mas o francês mostra-se cético quanto as suas possibilidades.
“No que diz respeito ao meu futuro, não tenho nada a dizer. Do meu ponto de vista, a coisa boa é que há um lugar livre no próximo ano. Ainda posso continuar correndo e isso me faz sorrir, porque desde agosto eu não sabia o que ia fazer em 2020. Agora também não sei, mas pelo menos tenho uma chance no papel“, comentou. “Encontrei uma super equipe na LCR e uma boa moto. É claro que ir para o time oficial Honda seria um sonho realizado após uma temporada tão complicada. No entanto, por enquanto não sei o que vou fazer, mas as duas opções seriam ótimas“, garante.
Zarco inclusive vai mais longe e admite que seu atual companheiro Cal Crutchlow merece mais a vaga do que ele: “ir para a equipe oficial seria logicamente o lugar dos meus sonhos. Mas Cal é da Honda há muito mais tempo e merece essa moto mais do que eu. Eu corri muitos riscos nesta temporada e lutarei muito para conseguir meu sonho. Tenho muitas coisas para aprender, não estarei no nível de Márquez imediatamente, mas acho que posso estar perto dele se tiver chance“, acredita.
Ainda sem empresário, Zarco garante que ainda não conversou com o gerente da HRC, Alberto Puig: “pessoas estão me ajudando com isso e chegaram na hora certa, porque eu não esperava esse anúncio. Espero poder fazer os testes“. Na próxima semana, serão realizados os primeiros testes pré-temporada, ainda em Valência. “Eu já havia perguntado a Lúcio [Cecchinello] antes de conhecer a decisão de Lorenzo, porque Nakagami estará ausente. Quero pilotar, mas ainda não tenho uma resposta“.