Lucas Carioli
Goste ou não, as motos elétricas já são uma realidade. Um exemplo disso é a nova parceria estabelecida pela Yamaha Motor Europe com a Fantic Motor para dar um impulso na criação de novos modelos zero-emissões.
A operação foi possível através da venda das ações da Motori Minarelli – um dos mais importantes fabricantes de motor para motos e Karts de Bolonha – à Fantic Motor, marca italiana fundada em 1968 e especializada em motos de trilha de baixa cilindrada.
A princípio espera-se que a Motori Minarelli continue a fornecer componentes à Fantic Motor, que depois assumiria o controle total da fábrica direcionando-a para o desenvolvimento de equipamentos elétricos.
A partir daí, espera-se que a Yamaha da Europa e a Fantic Motor desenvolvam em conjunto modelos elétricos para que ambas as marcas possam comercializar a sua maneira, ou até mesmo distribuí-los para terceiros.
O envolvimento da Yamaha no setor elétrico é praticamente nulo, mas notamos uma movimentação nos últimos meses. Em agosto, eles anunciaram outra parceria, com as empresas holandesas Spike Technologies e Dohms Projects na criação de uma trilheira.
E não é só a Yamaha. Já não é segredo que a Kawasaki trabalha em uma motocicleta elétrica e a Honda volta e meia apresenta um novo conceito. As fabricantes japonesas, inclusive, têm trabalhado em conjunto para padronizar baterias e sistemas de recarga.
