A Yamaha passou por tempos difíceis na última década mas, aos poucos, vem se recuperando. Nos 8 primeiros meses de 2024, eles tiveram um crescimento de 5%, o maior dos últimos quatro anos.
Acostumada a ser segunda colocada entre as quatro grandes japonesas atrás apenas da Honda, a Yamaha sentiu o baque com a chegada da indiana Hero Motor Corporation a partir de 2011, não por acaso, uma ex-parceira da Honda no mercado oriental.
De acordo com o Motorcycles Data, organização que rastreia novos registros de veículos em mais de 85 países relatando dados no ano civil, a Yamaha perdeu terreno progressivamente de 2012, ano em que registraram 5,8 milhões de vendas globais, até 2019.
O surgimento da Covid-19 em 2020 não melhorou as coisas, com as vendas globais caindo drasticamente para um recorde negativo de 3,4 milhões na época da pandemia. Mas desde 2021, a Yamaha vem se recuperando de maneira bastante discreta.
Apenas agora é que as vendas voltaram a expressar um aumento significativo. Os resultados dos 8 primeiros meses de 2024 registram 3,2 milhões de unidades emplacadas, um aumento de 5%. Se a tendência continuar, eles terão mais de 5 milhões de vendas no final do ano.
Isso ainda está longe dos mais de 6 milhões alcançados na década passada, mas já sinaliza uma mudança de ares. As vendas estão particularmente boas no leste europeu (+60,3%), Europa Ocidental (+11,6%), região indiana (12%) e na América Latina (+8,4%).
Na Ásia, por outro lado, (China, Japão, Coreia e Taiwan) a tendência ainda é negativa. De qualquer maneira, a Yamaha ainda é atualmente a terceira maior fabricante de motocicletas do mundo, atrás apenas da Honda e de sua ex-parceira Hero.