A BMW voltou ao Mundial de Superbike com apoio oficial nessa temporada e os resultados têm sido aquém do esperado. Seu principal piloto, Tom Sykes acredita que a montadora precisa ter uma equipe satélite para se igualar a Kawasaki e Ducati.
Sykes não tem conseguido acompanhar Jonathan Rea (Kawasaki) e Alvaro Bautista (Ducati), que dominam essa temporada. O campeão de 2013 conquistou até agora apenas três pódios, com dois segundos lugares e um terceiro.
“Se tivéssemos mais pilotos, haveria mais dados e a BMW poderia crescer mais rápido“, analisou Sykes, que ocupa apenas a oitava posição na classificação geral com 170 pontos. Seu companheiro Markus Reiterberger vem apenas em 14º com 60.
A estratégia sugerida por Sykes já é seguida por Kawasaki e Ducati, que fornecem equipamento para as equipes Puccetti e Barni, respectivamente. Entretanto, ao contrário da MotoGP, o regulamento do WSBK exige que as montadoras forneçam o mesmo equipamento para os times satélites.
O projeto da BMW começou tarde, com os primeiros testes da nova S1000RR sendo realizados apenas em dezembro passado. Nas duas primeiras etapas, Sykes competiu com um motor praticamente idêntico ao dos modelos de produção. Mas, quando as evoluções chegaram, o rendimento do pacote foi subindo.
Por isso, Sykes deve permanecer na BMW por mais um ano, embora eles ainda não tenham divulgado uma renovação de contrato. Até o momento, apenas Jonathan Rea e Chaz Davies estão garantidos em suas equipes para 2020. A próxima etapa acontece em Portugal entre 6 e 8 de setembro.