O pentacampeão Jonathan Rea não se mostrou muito entusiasmado sobre os boatos de que sua equipe, a Kawasaki, estaria interessada em fazer uma participação curinga na MotoGP.
No mês passado, Carmelo Ezpeleta, chefe da Dorna, entidade que coordena tanto a MotoGP quanto o Mundial de Superbike revelou que a marca verde havia sondado fazer uma participação na Categoria Rainha, o que não acontece oficialmente desde 2008.
“É algo que eu não entendo, é estranho“, admtiu Rea. “Eu não gostaria de fazer uma participação curinga na MotoGP com a Kawasaki. Poderia até ser divertido, mas seria apenas uma brincadeira“, opina o britânico.
“Estamos falando de uma moto de produção desenvolvida com pneus Pirelli versus protótipos com pneus protótipos. É como comparar um Fórmula 1 com um carro de turismo“, explicou. “Somos um campeonato de produção, então o WSBK e a MotoGP são dois mundos diferentes, um é como uma laranja e o outro são maçãs“.
A Kawasaki competiu na MotoGP entre 2003 e 2008 com resultados medianos. Por outro lado, desde que entrou no Mundial de Superbike, em 2010, a marca de Akashi transformou-se na força dominante vencendo os títulos de 2013, 2015, 2016, 2017, 2018 e 2019.
Rea, apesar de ter se estabelecido no Mundial de Superbike, também já fez participações na MotoGP. Aconteceu em 2012, quando foi escalado para substituir o lesionado Casey Stoner, que havia quebrado o tornozelo em Indianápolis. O britânico chegou em 8º no GP de San Marino e em sétimo no GP de Aragón.