A Honda Racing Corporation apresentou hoje (21) a sua equipe oficial para competir no Mundial de Superbike em 2020. Mais do que os pilotos Alvaro Bautista e Leon Haslam, a grande estrela da cerimônia foi a novíssima CBR1000RR-R em seu traje de guerra.
Para enfatizar que a Honda está realmente de volta ao Mundial de Superbike, a apresentação aconteceu na sede da empresa, em Tóquio, no Japão. A equipe satélite MIE Racing Althea Honda também foi lançada no evento, com Takumi Takahashi no palco, enquanto que seu segundo piloto foi confirmado como sendo Jordi Torres.
“Com certeza, este é um momento muito especial para mim. Fazer parte deste novo projeto é muito bom“, disse Bautista, que correu pela Ducati em 2019. “Estou muito feliz por estar aqui no Japão, porque sempre me sinto muito amado pelas pessoas daqui. Será um projeto muito bom e estamos ansiosos para começar a temporada; também será difícil, pois temos que desenvolver a nova moto, mas tenho certeza de que, juntamente com a Honda, podemos alcançar nossa meta de vencer“.
O companheiro de Bautista, Leon Haslam, também vem de fora, mas da Kawasaki. “Fazer parte deste projeto é um sonho tornado realidade. Por estar aqui em Tóquio, o esforço que a HRC está colocando na nova Fireblade, eu sorri desde as primeiras voltas que fiz e mal posso esperar para começar a temporada“, confessa o britânico. “Conseguimos ver a moto pela primeira vez e estávamos apenas sorrindo e rindo. A emoção de todo esse projeto, a aparência da moto, você pode ver por si mesmo que é incrível“.
O motivo para tanto entusiasmo é a nova CBR1000RR-R. Apresentada no Salão de Milão, em novembro do ano passado, trata-se de uma motocicleta totalmente nova em relação à antiga CBR1000RR, concebida com o regulamento do campeonato debaixo do braço e com as líderes do certame, Kawasaki e Ducati em mente.
“Estou feliz por fazer parte da Honda mais uma vez e da HRC. Eu gostaria de agradecer a eles por este projeto“, disse o gerente da HRC, Jaume Colom. “É uma nova equipe com uma nova máquina, e sabemos que no início não é fácil, mas nosso objetivo claro é levar a moto às primeiras posições no futuro. Este é um novo desafio para a Honda, os pilotos e a equipe e lutaremos com nossa paixão, motivação e coragem”.
O último título de uma moto Honda no Mundial de Superbike foi em 2007 com James Toseland. Mas com a presença oficial da marca, não há sucesso desde 2002, quando Colin Edwards conquistou o seu segundo título na categoria. Já a última vitória aconteceu no GP da Malásia de 2016 com o saudoso Nicky Hayden.