É Tom Sykes quem vai deixar a equipe oficial BMW no Mundial de Superbike para a chegada de Scott Redding em 2022. Mas o britânico ainda tem a chance de permanecer com a marca alemã na equipe satélite, mas não esconde a frustração: “Estou decepcionado”, disse.
Campeão em 2013 com a Kawasaki, Sykes mudou-se para a BMW em 2018 em seu ambicioso projeto de lavar à S1000RR ao título mundial. Passados três anos, os resultados tem sido modestos o que, talvez, tenha motivado a marca alemã a uma mudança na qual o britânico não foi comunicado.
“Só fiquei sabendo desta decisão muito tarde e estou desapontado“, disse Sykes ao diário alemão Speedweek durante o GP de Navarra, no último fim de semana. “Não esperava isso e fiquei surpreendido pela falta de comunicação. Cresci respeitando as pessoas, independente de seu caminho na vida. Pelo que ouvi no paddock, as coisas começaram há muito tempo, o que nos traz de volta ao respeito. Eu gostaria de ter falado diretamente com o Dr. Schramm [CEO da BMW Motorrad] por quem tenho muito respeito e a quem valorizo muito.“
Redding, portanto irá correr ao lado do holandês Michael van der Mark na equipe oficial, enquanto Sykes pode ser reposicionado no time satélite Bonovo MGM, ao lado do alemão Jonas Folger. As motocicletas, no entanto, têm contrato direto com a BMW Motorrad e o material é idêntico, apurou o Speedweek.
“Claro que estou muito interessado, coloquei muito trabalho neste projeto e ainda há muito a fazer“, admitiu Sykes. “Eu sei que Jonas tem o mesmo material que eu e Michael, isso é muito justo da BMW. Se eu pudesse continuar a ter material idêntico, claro que seria interessante. Se eu receber essa oferta, vou considerá-la“, garante.
Sykes, entretanto, também está conversando com outras equipes para 2022, a mais interessante delas sendo a Honda. O britânico ocuparia o lugar de Alvaro Bautista, que deve voltar à Ducati no posto de Redding. “Todos nós conhecemos o potencial da Honda, claro que eu também os consideraria“, completou.