Com a esperada mudança de regulamento prevista para 2022, o Mundial de Supersport pode contar com uma equipe oficial da Ducati, que entraria na categoria com o modelo Panigale V2.
Anunciadas em novembro do ano passado, as novas regras permitirão a entrada de modelos com capacidade cúbica superior a 600 cm³, desde que com cilindros a menos, como é o caso da Panigale V2 e de outras, como a Aprilia RS660 e Yamaha R7. Objetivo é reacender o interesse pelo campeonato, em declínio nos últimos anos.
E, confirmando a previsão, a Ducati iniciou os testes de uma Panigale V2 com especificação de corrida no circuito de Rijeka, na Croácia, com o piloto Nicholas Spinelli. A equipe favorita para representar a marca de Bolonha no Mundial de Supersport é a Barni Racing, que já participa do WorldSBK com Tito Rabat.
“Somos o primeiro time a trazer para a pista uma Panigale V2 com a eletrônica homologada do World Supersport”, disse o chefe da equipe Barni, Marco Barnabo. “Sabemos que trazer a moto até o nível dos outros será uma jornada muito longa, Yamaha e Kawasaki estão dominando nesta categoria há anos e para nós é como começar do zero. Por esta razão, investimos tempo e recursos já em 2021.“
Apresentada em 2019 como substituta da Ducati 959, a Panigale V2 é visualmente idêntica à Panigale V4, mas com um motor V-Twin de 955 cm³, que rende cerca de 155 cv a 10.750 rpm e 10,50 kgf.m de torque a 9.000 giros. O peso é de apenas 153 kg, criando uma relação peso/potência bem interessante.