Com o anúncio de que Leon Camier e Jake Gagne serão os pilotos da Honda em 2018, Stefan Bradl confirmou que realmente não fará parte da equipe na próxima temporada. “Sei que posso fazer melhor do que mostrei em 2017“, garante.
Conversando com os alemães do Speedweek, Bradl revelou que esteve em negociações para uma renovação durante todo o verão, mas a equipe não lhe dava respostas de como seria a nova estrutura para o próximo ano.
“No começo de novembro, eles me deram uma espécie de ultimato e tive que decidir durante a noite“, explicou Bradl. “Então, liguei e perguntei novamente: ‘pessoal, como será a equipe? E a equipe do engenheiro? Quem será responsável pelo quê?’ Não obtive respostas para isso. eles apenas disseram ‘estamos organizando e atraindo pessoas novas‘”, revelou.
Bradl contou que a equipe o acusou de ficar negociando com equipes de MotoGP, o que o alemão nega: “Basicamente, fui acusado de todos os detalhes. Disseram até que não havia informado suficientemente sobre meu estado de saúde após a queda em Portugal“, disse. “Isso é errado. Eu sempre passei todas as informações. Eu visitei cerca de cinco médicos até saber se uma operação de pulso era necessária ou não“, garante. “Naquela época, o humor já estava muito tenso. Nunca foi possível realizar negociações razoáveis“.
Apesar de tudo, Bradl diz que torce pelo sucesso da Ten Kate Honda: “Desejo que o time avance. E eu sabia que todos os envolvidos podiam fazer melhor, dos patrocinadores ao fabricante, incluindo o piloto. Posso fazer mais do que mostrei em 2017“, reconhece. “Eu fiz algumas perguntas, porque queria continuar. Havia sempre um plano de dois anos“, revela. O piloto de 29 anos ainda não anunciou seus planos para 2018.