A Yamaha Motor Global divulgou o seu balanço de vendas nos primeiros seis meses do ano. A marca dos diapasões registrou um aumento global de 6,6% somado a um aumento de 86,8% na receita líquida.
Muito desse aumento se deve à penetração cada vez maior em mercados emergentes, como Índia, China, Vietnã, Filipinas, Tailândia e Taiwan. As vendas, no entanto permaneceram estáveis na Europa e em queda nos Estados Unidos.
No Velho Continente, a Yamaha vendeu cerca de 208 mil motocicletas no acumulado do ano de 2016, número que eles esperam repetir em 2017. É uma expectativa ligeiramente inferior à de 2015, quando os japoneses registraram 209 mil unidades comercializadas.
Já, na terra do Tio Sam, de acordo com a análise do Asphalt and Rubber, a Yamaha pretende vender 76 mil unidades este ano, ao contrário das 77 mil de 2016 e bem menos que as 89 mil unidades que foram comercializadas em 2015.
Segundo a Yamaha, isso se deve às restrições ambientais cada vez mais severas no mercado europeu e norte-americano. Mas, nos Estados Unidos, o setor das duas rodas vem em declínio já há alguns anos. Outras marcas, como a Harley-Davidson, também registraram perdas.
De qualquer forma, os ganhos globais têm superado as perdas nos Estados Unidos nos últimos três anos, um mercado que definitivamente ainda não recuperou totalmente o fôlego perdido na grande crise econômica de 2008. Assim como o Brasil.
Leia também
BMW Motorrad registra novo crescimento na primeira metade de 2017
Índia ultrapassa China como o maior mercado de motos do mundo
Produção de motos encolheu quase 30% em 2016, de acordo com Abraciclo