O chefe da comissão de segurança da MotoGP, Franco Uncini respondeu algumas dúvidas que ainda estão no ar antes da primeira etapa da MotoGP após o Coronavírus. Ele garante que as corridas não serão interrompidas se um caso positivo for detectado.
Uncini, que foi campeão mundial em 1982, conversou com os italianos do GPone e explicou o protocolo médico de segurança que foi desenvolvido nos últimos meses. O objetivo é minimizar ao máximo o risco de contágios dentro do circuito.
“Fizemos tudo de uma maneira super protegida, nos organizando para que todos os participantes não tenham nenhum contato com o mundo exterior e, portanto com os residentes da nação anfitriã. Os únicos movimentos que faremos será do hotel para o circuito e vice-versa“, garantiu Uncini. “Planejamos transferências desse tipo durante e após o fim de semana, portanto, para o aeroporto. Somente a chegada do aeroporto ao circuito é que está a critério das equipes, por enquanto“.
As duas primeiras etapas serão realizadas na Espanha, um dos países mais afetados pelo Coronavírus na Europa. Devido ao risco, essas corridas serão realizadas sem público e com o número de funcionários reduzido. Mas Uncini afirma que a situação pode mudar nas rodadas seguintes.
“Nas duas primeiras corridas decidimos excluir o público e a imprensa, mas no futuro, a situação continua sendo monitorada”, disse Uncini. “Toda semana avaliamos o estado das coisas e, nas primeiras corridas, foi necessário reduzir ao mínimo o número de participantes para garantir a realização das provas em Jerez. Essa é a situação. De Brno em diante faremos uma nova avaliação“.
Muitos estão se perguntando o que aconteceria caso algum participante testasse positivo para a Covid-19 durante as etapas: “Estou trabalhando para ter uma resposta clara, mas a opção mais popular é colocar em quarentena todos aqueles que estiveram em contato com essa pessoa. Absolutamente, a ideia não é parar tudo“, garante. O GP da Espanha deve acontecer em 19 de julho.