A Triumph revelou, essa semana, a terceira fase de seu projeto elétrico TE-1. Pela primeira vez visto em uma forma física real, o protótipo carrega o mesmo design da linha Street Triple.
O projeto conta com a colaboração da Williams Advanced Engineering, Integral Powertrain, WMG e Universidade de Warwick. As últimas atualizações haviam sido divulgadas em março do ano passado, quando a Triumph revelou as especificações da bateria: 220 kg, 174 cv, autonomia de 120 milhas e recarga de 0 a 80% em apenas 20 minutos.
“Durante a fase três do projeto, nos concentramos na construção da base física do primeiro protótipo elétrico da Triumph”, diz Steve Sargent, diretor de produtos da Triumph. “Estou satisfeito com o resultado dos esforços na criação de uma moto de demonstração que não é apenas visualmente tão desejável com o DNA Triumph, mas também embalada com um novo trem de força elétrico emocionante que tem tal potencial para o futuro“.
Para realmente acertar o manuseio da moto, a Williams refinou a arquitetura interna da bateria para garantir que tenha o centro de gravidade ideal, além de finalizar os componentes de carregamento. Enquanto isso, a Integral Powertrain ajustou o motor e o inversor, que agora tem uma densidade de potência de pico de 13kW/kg e contínua de 9kW/kg.
“O conceito de inversor, que também é escalável ao ajustar o número de estágios de potência de carboneto de silício para motores de diâmetros diferentes, realmente apresentou desempenho“, diz Andrew Cross, diretor técnico da Integral Powertrain. “A unidade TE-1 é capaz de mais de 670 cv“, garante.
O trabalho de modelagem feito pela WMG não apenas garante que tudo funcione bem antes de ser construído, mas também permite simulações avançadas, o que significa que muitos cenários de pilotagem do mundo real já foram encontrados e a moto deve estar bem comportada no momento em que cair na estrada.
E o que a Triumph fez no meio disso tudo? Os engenheiros de Hinckley se concentraram naquilo que sabem fazer: terminar o quadro e selecionar os componentes auxiliares, como freios, suspensão e outros equipamentos. A balança é do tipo monobraço e a transmissão de potência é feita via correia dentada.
A fase 4 começa agora e durará aproximadamente seis meses, quando a Triumph fará testes ao vivo do protótipo. Isso começará com coisas um pouco maçantes, como calibrar o acelerador em um dinamômetro ou testar os softwares, mas progredirá para coisas mais emocionantes, como testes de pista.