O quarto e último dia de testes coletivos em Sepang, na Malásia foi reservado para testes com pneus Michelin, que voltam à categoria no ano que vem. A sessão foi marcada por muitos acidentes.
Jorge Lorenzo, Aleix Espargaró, Andrea Dovizioso e Jack Miller foram as “vítimas” dos pneus franceses, caindo nas curvas três e cinco do circuito malaio. Apesar de estarem proibidos de falar à imprensa, descobriu-se que todos tinham as mesmas queixas: uma súbita perda de aderência na dianteira, tornado a queda inevitável.
O acidente de Lorenzo foi particularmente forte. A Yamaha YZR-M1 do espanhol rolou pela brita ficando completamente destruída. A Ducati GP15 de Dovizioso também ficou seriamente avariada. Felizmente tanto o bicampeão quanto o italiano não sofreram danos físicos.
Além deles, estavam presentes, Marc Márquez, Dani Pedrosa, Valentino Rossi, Andrea Iannone, Pol Espargaró, Bradley Smith, Cal Crutchlow, Karel Abraham, Álvaro Bautista e Marco Melandri. Os pilotos de teste também participaram, com Colin Edwards e Katsuyuki Nakasuga pela Yamaha, Hiroshi Aoyama, pela Honda e Michele Pirro, pela Ducati.
A Michelin levou à Sepang quatro compostos diferentes de pneu dianteiro e três para o traseiro. O diretor técnico Nicolas Goubert explicou: “o que nos falta agora é um bom equilíbrio frente e traseira para os pneus trabalharem juntos. Equilíbrio é algo que você ouve muito em corridas de carro, mas você também tem que obtê-lo em motos” afirmou.
Tempos de volta não foram cronometrados, mas medições extra-oficiais apontaram que os pilotos estavam virando voltas na casa dos 2min01. Com os pneus Bridgestone, Márquez estabeleceu o recorde da pista em 1min58.