Os ventos estão melhorando para a Suzuki e não só no Brasil. Globalmente, as vendas da marca japonesa atingiram em 2024, o seu melhor resultado desde a crise financeira mundial de 2008.
De acodo com o Motorcycles Data, site independente que rastreia emplacamentos em mais de 90 países, a Suzuki teve um excepcional ano de vendas em 2024, quando contabilizou a venda de 2,1 milhões de motocicletas, o equivalente a um aumento de 6.1% em relação a 2023.
Os resultados são ainda mais expressivos quando olhados de lupa. As vendas que mais cresceram foram no Leste Europeu (140,2%), seguido de 23,4% tanto na Europa Ocidental quanto na América Latina, o que nos inclui aqui no Brasil, é claro.
Apenas na Turquia, as vendas aumentaram incríveis 157%, seguido de 59% em Bangladesh, 47.1% na Alemanha, 30.5% na França, 36.8% na Argentina, 17.3% na Índia e 5.4% na Colômbia. Estranhamente, as vendas recuaram 25,4% na China, mas isso não chegou a prejudicar o ano.
Depois da crise financeira mundial de 2008, a Suzuki entrou em um período de extremo conservadorismo. Modelos novos foram raros e a empresa assumiu uma postura de austeridade, o que foi particularmente útil durante a pandemia de Covid-19 em 2020.
Mas desde 2021, as vendas globais da Suzuki começaram a avançar novamente e o aparecimento de modelos completamente novos, como a GSX-8S e a GSX-8R, que acaba de desembarcar no Brasil, completaram o cenário positivo.
No ranking mundial de fabricantes de motocicletas e scooters, Suzuki ocupa a sétima posição. O principal país da marca no momento que é a Índia. Por aqui, a marca é representada pelo Grupo J.Toledo/JTZ Motors, que também inclui a Haojue, Zontes, Kymco e Hisun.