Dando continuidade ao seu projeto de correr com neutralidade em carbono, a Suzuki anunciou que vai voltar à participar das 8 Horas de Suzuka desse ano com combustível 100% sustentável.
A iniciativa, inaugurada no ano passado, contava com 40% de seu combustível (que é fornecido pela pela Total Energies) vindo de origem biológica. Agora, eles elevaram o nível a 100% — um feito que a MotoGP pretende replicar até 2027.
“Embora tenha sido um desafio totalmente novo para a empresa na participação do ano anterior, graças ao apoio de empresas parceiras, incluindo a Yoshimura Japan, bem como aos aplausos entusiasmados de nossos fãs, conseguimos alcançar o 8ª lugar geral”, disse o presidente da empresa, Toshihiro Suzuki.
“Continuaremos a participar este ano como parte do desenvolvimento tecnológico da empresa no campo da sustentabilidade. Isso não significa apenas que estamos simplesmente continuando nossa atividade, mas também temos o propósito de superar vários problemas ao estabelecer metas mais altas, e acredito que ao fazer produtos como uma equipe junto com nossas empresas parceiras, isso levaria à realização de um futuro melhor. Peço gentilmente a torcida de todos.”
O modelo é uma GSX-R1000R convencional, com acabamento completo de superbike, incluindo chassi e peças de alto desempenho, como braço oscilante, suspensão e freios. A exemplo do ano passado, a motocicleta competirá mais uma vez na Classe Experimental.
A carroceria de carbono é reciclada, os seus para-lamas são feitos de linho e seu motor de quatro cilindros em linha – que será acelerado em ritmo de corrida por oito horas – será lubrificado com óleo de base biológica da Motul, parceira da Suzuki há muitos anos.
Liderando a equipe novamente está o ex-chefe da equipe de MotoGP Shinichi Sahara, com o ex-piloto de testes de resistência Takuya Tsuda retornando para conduzi-la. A equipe é composta principalmente por funcionários da Suzuki, trabalhando em estreita colaboração com a Yoshimura Japan.