A Suzuki está estudando apoiar uma equipe satélite a partir da temporada 2018 para ajudar no desenvolvimento do modelo GSX-RR. A princípio, a favorita para assumir essa função é a Pramac Racing.
O time capitaneado por Francesco Guidotti vai passar por grandes mudanças ao final da próxima temporada, com o término dos contratos dos pilotos, Scott Redding e Danilo Petrucci, assim como o laço que mantém com a Ducati.
“Este é um dos nossos objetivos“, disse o chefe da equipe, Davide Brivio, entrevistado pelos britânicos do Autosport. Desde que passou a competir oficialmente, ainda no tempo das 500cc, a Suzuki nunca contou com times satélites.
“Nós gostaríamos de ter mais motos no grid, mas não é fácil para a Suzuki porque nunca tivemos experiência com equipes de satélites. Os nossos recursos agora estão totalmente dedicados à equipe de fábrica, é muito difícil se organizar nesse sentido. Precisamos de mais pessoas, mais pessoal, temos de nos organizar. Esperamos poder trabalhar durante 2017 e ter algo em 2018, se possível. É um dos alvos, mas não posso dizer agora quando seremos capazes de atingir esse objetivo”. (Davide Brivio)
Ainda de acordo com o Autosport, a Suzuki já tentou criar um “time B” com a LCR-Honda. O piloto seria o campeão da Moto2 Johann Zarco. Mas, o francês acabou assinando com a Tech3 Yamaha, enquanto que Lucio Cecchinello preferiu renovar seu vínculo com a Honda.
Essa é a segunda fase da Suzuki na MotoGP. A marca havia deixado a categoria no final de 2011 e retornou apenas em 2015, totalmente reorganizada. Em 2017 eles terão como pilotos, o italiano Andrea Iannone e o espanhol Alex Rins. Além deles, Aprilia e KTM também não possuem equipes satélites no grid.