A nova geração da Suzuki GSX-R Hayabusa pode conter um inédito sistema semi automático de transmissão. Projetos a esse respeito foram patenteados pela marca japonesa no Japão, Estados Unidos e Alemanha.
As informações foram descobertas pelo Motorcycle.com. De acordo com os norte-americanos, as patentes são creditadas à Hideaki Takahashi, engenheiro que possui várias outros projetos relacionados às transmissões da Suzuki.
As ilustrações descrevem o funcionamento do sistema, que é baseado no uso de atuadores para controlar o engate da embreagem e o deslocamento das engrenagens. Diferentemente do DTC da Honda (que usa controles nos punhos), a Suzuki continua com uma alavanca no pé.
Ao acionar a alavanca, um sinal eletrônico é enviado para a ECU para iniciar uma mudança de marcha. A patente ainda descreve um “mecanismo de clique” para simular a sensação de um engate manual tradicional e ajudar o piloto. O resultado é uma transmissão semi-automática, ou uma transmissão manual automática (AMT).
Interessante observar também que os desenhos ilustram uma Hayabusa idêntica ao modelo atual. Isso pode significar que o sistema já vem sendo trabalhado há algum tempo ou que a nova geração pode ter menos mudanças visuais do que se espera. O design atual foi inaugurado em 2008 e permanece sem alterações desde então.
Apesar disso, é certo que a Hayabusa atual não poderá mais ser comercializada após 2018, por não atender às normas antipoluição atuais. A expectativa é que o modelo receba uma atualização completa e as últimas informações apontam que o motor tetracilíndrico teria sua cilindrada aumentada para 1440cc.
Ainda existem rumores de que a Hayabusa poderia conter um supercharger para se igualar à sua mais nova rival, Kawasaki H2 SX. Contudo, essa possibilidade parece pouco provável, já que a própria marca de Hamamatsu disse não pensar no sistema em motocicletas de porte grande. Isso poderá ser visto no conceito Recursion, outra novidade da marca para 2019.