A pole position de Aleix Espargaró conquistada hoje (13) para o Grande Prêmio da Catalunha encerra um jejum de oito anos sem que a marca de Hamamatsu conseguisse a posição de honra no grid de largada para a MotoGP.
A última vez que isso tinha acontecido havia sido com Chris Vermeulen, para o Grande Prêmio da Holanda, em Assen, na temporada 2007. Foi naquele ano também que a Suzuki venceu pela última vez, com o mesmo piloto australiano em Le Mans, na França.
Desde então, a Suzuki viveu grandes dificuldades na era das motos com 800 cm³, culminando em sua saída da categoria ao final da temporada 2011. A volta para as 1000 cm³ no ano seguinte foram o primeiro passo para o retorno dos japoneses, que já foram seis vezes campeões do mundo.
A volta à MotoGP aconteceu apenas em 2015. Com uma equipe técnica inteiramente nova, chefiada por Davide Brivio (ex-Yamaha) e dois pilotos de extremo talento como Espargaró e Maverick Viñales (que conquistou a segunda posição no grid), a Suzuki vem agradando (e impressionando) em seu ano de retorno.
O que tem chamado a atenção dos técnicos e especialistas do paddock é a impressionante ciclística e manobrabilidade em curvas do modelo GSX-RR, capaz de compensar a falta de potência do motor de 4 cilindros em linha, o grande “calcanhar de aquiles” do projeto.
No entanto, para Barcelona a Suzuki trouxe uma versão atualizada do motor, com alguns cavalos a mais para enfrentar melhor Honda, Yamaha (e principalmente a Ducati) nas longas retas do circuito espanhol. Mas esta melhoria tem sido apenas o sinal de partida para uma equipe que está se tornando a estrela do fim de semana. A largada acontece amanhã (14) às 9h00 (horário de Brasília).