Por algum motivo, a Suzuki GSX 1100S Katana parece estar novamente na moda. Não é a primeira vez que vemos unidades da icônica motocicleta renascendo para os dias atuais. Poucas, no entanto não tão interessantes quanto essa versão produzida pela empresa de customização dB Customs.
O objetivo do proprietário era muito simples: dar uma segunda vida à sua cansada Katana 1982, concedendo-lhe um novo visual mais moderno e agressivo, além de mais potência. E a oficina sediada no Arizona fez exatamente isso, mantendo inalterados os conceitos básicos da icônica motocicleta.
O trabalho começou no motor de quatro cilindros em linha, que teve a sua capacidade cúbica aumentada de 1100cc para 1260cc, graças a um aumento do diâmetro e curso dos pistões, novos carburadores Mikuni RS38, ignição eletrônica Dynatek e um escapamento Jaygui Racing. Graças ao esforço, a potência subiu de 100 para 173 cv. Nada mau, hein?
A parte ciclística também foi refeita. Os garfos dianteiros convencionais deram lugar a unidades Öhlins USD Gold, invertidas e reguláveis. Na traseira, nada de adaptar Pró-Link: o sistema bichoque da Katana foi mantido, mas com amortecedores Öhlins a gás, muito mais eficientes que os originais.
Para os freios, novas pinças Nissin radiais na dianteira e Brembo na traseira, montadas em rodas O.Z de alumínio. O tanque original foi substituído por outro em fibra de carbono, mas que respeita o desenho original. A peça deu o tom para o resto da pintura, que também seguiu o clima obscuro em um trabalho feito pela Sketchs Ink.
O mesmo não se pode dizer do subchassi, completamente refeito. O para-lama foi dispensado, assim como os piscas originais substituídos por outros mais modernos. Os espelhos estão nas extremidades do guidão. O painel original foi trocado por o de uma GSX-R 1000 atual, com conta-giros analógico e display digital.
O uso da fibra de carbono legítima está em mais peças, como a moldura do farol (inalterado) e no para-lama dianteiro. O resultado final é uma motocicleta com um look absolutamente ameaçador e completamente fascinante. Uma das melhores releituras da Katana que já vimos, sem dúvida.