A Suzuki apresentou ontem (19), em um salão de motos na China, uma GSX-R 250 aparentemente pronta para entrar em produção. A marca de Hamamatsu, inclusive liberou fotos oficiais e algumas especificações técnicas.
O modelo é um dos mais aguardados dos últimos anos, pois colocaria a Suzuki definitivamente no disputado ringue das pequenas supebikes, lutando diretamente contra suas rivais japonesas, Yamaha (YZF-R3), Kawasaki (Ninja 300) e Honda (CBR250RR).
Ainda não se sabe se essa motocicleta (apresentada no evento CIMA Motor, em Chongqing) é a versão que virá para o ocidente ou apenas um modelo específico para o mercado asiático. De qualquer forma, é algo na qual esperávamos, ou seja, com sua base mecânica derivando diretamente da conhecida Inazuma 250.
Isso significa que essa GSX-R 250 possui o mesmo motor bicilíndrico de 248 cc com refrigeração líquida, capaz de render 24 cv a 8.000 rpm, com um torque de 2,38 kgf.m totalmente disponível aos 6.500 rpm. Segundo apurações, o enfoque da Suzuki foi justamente melhorar o rendimento em baixos e médios giros.
O visual é moderno e diferente daquele visto na GSX-R 125 apresentada no Salão de Colônia, há duas semanas. O painel, por exemplo, é inteiramente digital (como em sua irmã menor) e relativamente completo, com conta-giros, velocímetro (de três dígitos) hodômetro, indicador de marcha, e marcador de combustível, com calculadores “Trip A” e “Trip B”. As luzes espia estão nas laterais.
É na parte ciclística, no entanto, que a Suzuki deixa claro o objetivo mais acessível e racional do projeto. As bengalas dianteiras, por exemplo, são convencionais e sem regulagem. O disco dianteiro é de 290 mm mordido por uma pinça Nissin de dois pistões. O disco traseiro é de 240 mm, com pinça simples. As medidas de rodas e pneus são: 110/80-17 na frente e 140/70-17 atrás.
A Suzuki também se preocupou em deixar a GSX-R acessível aos mais baixos, com a altura do assento ficando em 790 mm. Com 178 quilos, a esportiva é nove quilos mais leve que a Inazuma. O tanque de combustível possui capacidade máxima de 15 litros, dando-lhe uma autonomia moderada, por volta dos 250 quilômetros.
São atributos modestos e que não deixam a GSX-R 250 em condições de igualdade perante às rivais japonesas de 300cc no ocidente. Ainda é possível, contudo, que uma versão mais completa seja revelada em breve. Respostas teremos no Salão de Milão, em novembro.
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