Conforme o prometido, a Suzuki apresentou hoje (26) a nova geração da GSX-S1000. A naked de 1 litro japonesa ganhou uma carroceria fresca, além de atualizações mecânicas e eletrônicas.
Sucesso desde quando surgiu em 2015, a GSX-S1000 não podia continuar como era porque já não obedecia aos limites de emissões atuais. A Suzuki, então, aproveitou o momento para atualizar a moto inteira, mas a essência permanece a mesma.
O motor de quatro cilindros em linha (geração K5 da GSX-R1000) recebeu novos eixos de comando de admissão e escape, com perfis revisados para reduzir a sobreposição das válvulas, além de uma nova caixa de ar para reduzir a resistência de admissão.
A moto conta também com um novo sistema de injeção, nova embreagem e novo corpo de acelerador, além de um escapamento totalmente novo. A potência aumentou para 152 cv a 11.000 rpm (2 cv a mais e 1.000 rpm além do que antes). O torque máximo caiu um pouquinho, para 10,8 kgf.m a 9.250 rpm, ou seja, 250 giros antes.
Embora o quadro em dupla longarina de alumínio seja o mesmo, ajustes foram feitos na ciclística, incluindo uma posição de pilotagem revisada com um guidão 23 milímetros mais largo e 20 milímetros mais próximo do piloto e um tanque de combustível dois litros maior (agora 19 litros).
Os garfos dianteiros Kayaba de 43 milímetros mecanicamente ajustáveis são os mesmos, assim como o amortecedor traseiro. O sistema de freio com pinças M4-32 da Brembo continua a morder discos com 310 mm de diâmetro na frente. A moto é calçada em pneus Dunlop Roadsport 2 nas dimensões 120/70 ZR17 e 190/50 ZR 17.
Mas a mudança mais óbvia na GSX-S1000 é sua aparência, graças a uma reformulação completa de sua carroceria. Se foram os plásticos arredondados e o farol único do modelo antigo em favor de novos faróis duplos empilhados e um design nitidamente mais musculoso, com asas inspiradas na MotoGP.
As aletas laterais estão mais protuberantes e até parecem de fibra de carbono à primeira vista. A traseira é um pouco mais curta e fina criando a ilusão de que está mais alta. O emagrecimento na região também exigiu um assento mais estreito e totalmente novo. O painel parece de TFT, mas é de LCD colorido. A iluminção é toda de LED.
Falando em eletrônica, a GSX-S1000 conta agora com um novo acelerador ride-by-wire, três modos de pilotagem, controle de tração de cinco estágios (que pode ser totalmente desligado), quickshifter e autoblipper. Embora o ABS e o controle de tração tenham sido revisados, ainda faltam sistemas sensíveis a ângulos de inclinação.
As mudanças também fizeram a GSX-S1000 engordar um pouquinho, de 209 kg para 214 kg, provavelmente resultado do tanque maior e do conversor catalítico significativamente mais pesado. O modelo será comercializado nas cores Azul, Cinza e Preto por cerca de 13.000 euros. As entregas na Europa começam em junho.
Suzuki GSX-S1000 2021 – Ficha Técnica
Motor | ||
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Tipo | Quatro cilindros em linha, DOHC | |
Deslocamento | 999 cm³ | |
Diâmetro x curso | 73,4 x 59 mm | |
Potência máxima | 152 cv | |
Torque máximo | 108 Nm | |
Compressão | 12,2: 1 | |
Embreagem | Multi-disco em banho de óleo | |
Caixa de velocidade | Seis velocidades | |
Chassi | ||
Tipo | Dupla trave de alumínio | |
Suspensão dianteira | Garfo invertido KYB ajustável com 43 mm de diâmetro | |
Suspensão traseira | Monochoque ajustável | |
Roda da frente | 120 / 70-17 | |
Roda traseira | 190 / 50-17 | |
Freio dianteiro | Discos duplos de 310 mm com pinças de freio radial monobloco de quatro pistão | |
Freio traseiro | Disco único | |
Pesos e dimensões | ||
Comprimento | 2.115 mm | |
Distância entre eixos | 1.460 mm | |
Largura | 810 mm | |
Altura | 1.080 mm | |
Altura do assento | 810 mm | |
Peso a seco | 214 kg | |
Tanque | 19 litros | |
PREÇO | € 13.000 |