A Suzuki está à procura de uma equipe satélite para a temporada 2019. Com quatro motos na pista, a marca japonesa tenta expandir suas referências na categoria rainha, como já fazem Honda, Yamaha e Ducati.
A informação foi dada pelo chefe da equipe Davide Brivio em entrevista ao Motorsport.com. O dirigente, no entanto, não revelou quais seriam as principais candidatas. Na última semana, a Tech3 confirmou seu desligamento da Yamaha ao final do ano.
“Nosso objetivo é avançar com a ideia de uma equipe de satélite em 2019. É uma questão de encontrar os recursos necessários dentro da nossa estrutura. Mas não podemos demorar muito, temos que decidir nos próximos meses”, disse Brivio. “Você precisa saber exatamente o que é necessário em termos de estrutura: peças sobressalentes, engenheiros e tudo mais. Teríamos que trazer pessoas a bordo, porque no momento tudo o que temos é a equipe oficial“, confessa.
A Suzuki vem de uma difícil temporada em 2017, onde nenhum pódio foi conquistado. Graças a isso, no entanto, a equipe recuperou alguns privilégios perdidos, como poder utilizar mais motores e realizar mais testes. E Brivio diz que uma equipe satélite iria ajudar a aumentar as referências no acerto da GSX-RR.
“Estou otimista, muito mais do que a temporada passada. Uma equipe de satélite nos ajudaria muito em termos de desenvolvimento porque poderíamos compilar muito mais dados e seguir diferentes caminhos de desenvolvimento”, explicou o italiano que antes de ingressar na Suzuki fazia parte da Yamaha.
Além da Tech3, procuram novas parcerias as equipes Angel Nieto (Aspar), Avintia e Marc VDS. De acordo com a imprensa europeia, todas estão negociando com a Yamaha pelas motos que serão deixadas pelo time de Hervé Poncharal. A oferta da Suzuki pode ser uma nova opção para elas.