Conforme já se esperava, Scott Redding anunciou nos últimos dias que deixará a MotoGP ao final do ano para se juntar à equipe Be Wiser Ducati no Campeonato Britânico de Superbike (BSB) em 2019. O britânico pilotará uma Panigale V4 com apoio de fábrica.
Em entrevista aos conterrâneos do Motorcycle News, Redding confessou que tentou permanecer no Mundial, mas a falta de opções competitivas o fez olhar para outros campeonatos. O piloto vem competindo pela Aprilia.
“Obviamente, o meu primeiro objetivo foi tentar ficar na MotoGP, o que acabou por não ser possível. Então, olhamos para a Moto2, mas isso também foi difícil”, disse Redding, que inicialmente não pensou no BSB por causa da segurança de algumas pistas britânicas: “no começo isso ficou na minha mente, mas no final do dia eu pensei ‘foda-se, os outros caras correm, então não pode ser tão ruim assim‘”.
Mas o fato que realmente fez Redding decidir-se pelo Campeonato Britânico foi a oferta de uma Ducati Panigale V4 com apoio direto da marca italiana. A expectativa do piloto de 25 anos é voltar a vencer corridas, o que não acontece desde 2013, quando foi vice-campeão da Moto2.
“A razão pela qual eu vou correr é porque posso ganhar, e ouvir isso de um chefe de equipe é música para os meus ouvidos“, revelou Redding. “Eles ganharam seis títulos no BSB, e não brincam em serviço“. O britânico, no entanto, admite que será difícil: “É uma moto nova, pneus novos e circuitos completamente diferentes. É um desafio, mas sou bom nisso. Quero ir lá e mostrar o que posso fazer”.
Redding ingressou na MotoGP em 2014 pela Gresini, quando ainda utilizava maquinário Honda. Passou para a Marc VDS em 2015 e Pramac em 2016, onde permaneceu até o ano seguinte. Esse ano ingressou na equipe oficial da Aprilia, mas rapidamente entrou em rota de colisão com a fábrica de Noale. Seu posto será ocupado por Andrea Iannone em 2019.