Jorge Lorenzo divide opiniões, mas ninguém contesta que ele é assertivo em suas opiniões. E agora, o pentacampeão mundial disse que Marc Márquez vai tentar entrar na equipe oficial Ducati ao lado de Pecco Bagnaia em 2025.
Desde que se aposentou no final de 2019, Lorenzo faz uma série de funções, uma delas é de comentarista da DAZN, o canal de TV que transmite a MotoGP na Espanha. O ex-piloto foi o primeiro a cravar que Márquez pilotaria uma Ducati ainda em meados do ano passado
“A Ducati tem a melhor moto e pode escolher a melhor dupla de pilotos para 2025. Do lado de fora, eles não parecem entusiasmados, porém não creio que Gigi Dall’igna pense assim, e a relação de Marc com a Ducati passa por Gigi, cuja opinião é fundamental“, disse Lorenzo referindo-se ao diretor técnico da Ducati, responsável pelo desenvolvimento da moto.
O contrato da maioria dos piloto se encerra no término de 2024, entre eles o de Enea Bastianini, companheiro de Bagnaia, e o de Jack Miller, companheiro de Brad Binder na KTM. Mas os austríacos já sinalizaram que essa vaga deve ser de Pedro Acosta.
“Ele [Dall’igna] quer ter os melhores pilotos em suas fileiras e tenho certeza que eles irão apoiá-lo agora e querem que Márquez fique no futuro, se continuar a pilotar como pilotou na estreia“, completou Lorenzo. no GP do Catar, Márquez foi quarto, apenas 3 segundos atrás de Bagnaia e na frente de Bastianini com sua Ducati GP24.
Para Lorenzo, o problema de Márquez é a sua moto defasada: “Esta é uma temporada em que a GP24 é significantemente mais rápida do que a antiga e isso não é positivo para Marc. Seu objetivo, portanto, deveria ser o melhor piloto com a Ducati GP23. Em qualquer caso, eu não acho que a lacuna seja intransponível.”
O maior empecilho para Márquez não é nem Bastianini, mas sim Jorge Martin. ‘Martinator’ está na fila para assumir um lugar na equipe oficial há muito tempo e a Ducati tem um compromisso com ele. Além disso, o espanhol cumpriu o trabalho e chegou na frente de Márquez no GP do Catar.