A KTM apresentou hoje (8), no Salão de Milão, a nova geração da Duke 390. A naked da marca laranja ganhou linhas ainda mais angulosas e um motor inteiramente novo para 2017.
Era um lançamento aguardado desde que o CEO da KTM, Stefan Pierer havia anunciado, em meados de 2015, que a linha Duke de baixa cilindrada iria passar por uma reformulação completa. Isso foi necessário para enquadrar as motocicletas nas novas normas antipoluição vigentes na Europa, Estados Unidos e outros mercados.
Desde então, vários protótipos foram flagrados em testes ao longo do ano, o que deixava claro os planos da marca de Mattighofen. O modelo apresentado em Milão possui, portanto, um novo motor monocilíndrico de 373.2 cm³, com duplo comando (DOHC), refrigeração líquida e conversor catalítico de 3 vias, que fornece cerca de 45 cv de potência.
Mas não é apenas o motor que é novo. O quadro em treliça tubular ultraleve com subestrutura traseira aparafusada também é, assim como o braço oscilante de alumínio, o que contribuiu para o baixíssimo peso geral de 149 kg. Além disson as bengalas dianteiras de 43 milímetros fornecidas pela WP são de outra especificação.
Os freios foram desenvolvidos em parceria com a Brembo e na dianteira, o disco único de 320 milímetros substitui o anterior de 300 mm. A embreagem agora é deslizante e o acelerador do tipo eletrônico (Ride By Wire). A parte eletrônica, por sinal, é de primeira, possuindo um moderno ABS comutável Bosch 9.1MB.
O painel é inteiramente digital e trata-se praticamente de um display multifuncional, capaz de trocar de cor e receber o opcional “KTM My Ride”, um recurso que permite alterar as funções sem tirar as mãos do guidão. A iluminação traseira e dianteira é toda em LED, incluindo a sinaleira que fica ligada mesmo durante o dia.