Lucas Carioli
A Kawasaki está apresentando essa semana no Salão de Milão uma Ninja H2 SX SE ainda mais exclusiva. Trata-se da versão “Plus” (+), que contém ingredientes de suspensão e frenagem mais sofisticados.
Apresentada há pouco mais de um ano, a Ninja H2 SX ainda é muito recente, de modo que a Kawasaki não efetuou mudanças mecânicas e aerodinâmicas no modelo que é a versão sport-touring da Ninja H2. O grande diferencial aqui é a suspensão, a mesma que já é oferecida na ZX-10R SE.
A Ninja H2 SX SE+ vem equipada com bengalas invertidas Showa de 43 mm, o modelo mais avançado da marca japonesa disponível para venda. O mesmo pode ser dito do amortecedor traseiro, modelo BFRC-lite, com pré-carga ajustável eletronicamente.
Tanto as bengalas quanto o amortecedor possuem sensores de curso integrados para processar as informações de velocidade e compressão da unidade de medição inercial (IMU). Isso significa que a suspensão é ativa e se ajusta continuamente a cada 10 milissegundos.
Ao guidão, o piloto pode escolher quatro modos de pilotagem: “sport”, “road”, “rain” e “manual”. A ECU então se ajusta em tempo real para fornecer o amortecimento ideal às suspensões. As variáveis incluem velocidade de cruzeiro, velocidade do aceleração e desaceleração. Há também três configurações de pré-carga para o amortecedor traseiro para rodar sozinho, acompanhado e/ou com carga.
Tudo pode ser controlado remotamente através do aplicativo “Rideology”, disponível para uma variedade de smartphones. No aplicativo, várias funções do instrumento podem ser acessadas, registradas e revisadas, sendo capaz de armazenar dados detalhados.
Complementando a suspensão, a Kawasaki forneceu à Ninja H2 SX SE+ um sistema de frenagem de ponta, composto por pinças de freio Brembo modelo Stylema, com quatro pistões de montagem radial, os mais modernos disponíveis. Eles mordem discos de 330mm semi-flutuantes encontrados na linha H2 deste ano.
Além de tudo isso, a Kawasaki coloriu a Ninja H2 SX SE+ com sua nova “tinta autocorretiva“, já disponível na H2/H2R e na Versys 1000. A mágica é obtida através de segmentos microscópicos moles e duros dentro da fórmula permitindo que a tinta absorva impactos e riscos leves.
