A Kawasaki está apresentando no Salão de Colônia a linha 2017 da Ninja 650 e Ninja 1000. Os modelos sport-touring da marca verde ganharam novas cores e aperfeiçoamentos gerais, principalmente na versão menor, de dois cilindros.
A nova Ninja 650 ganhou adereços que lhe deram mais personalidade e a afastaram de sua prima das ruas, ER6-N. Tanto é que o mercado europeu abdicou de usar a sigla ER6-F passando a utilizar a denominação Ninja 650, a mesma dos Estados Unidos e Brasil. Na verdade, o modelo agora passa a ser baseado na novíssima Z650, revelada hoje (5).
O motor, o excelente bicilíndrico em linha de 649 cm³ e refrigeração líquida perdeu potência, devido às novas normas anti-poluição (Euro4). Antes oferecia 72 cv e agora está com 69 cv, mas a Kawasaki garante que essa ligeira perda não é sentida, devido ao remapeamento da parte eletrônica, que aumentou o torque em baixas e médias rotações.
O consumo de combustível, por outro lado, foi sensivelmente melhorado. Segundo a marca verde, a nova Ninja 650 consome 6,8% menos de gasolina que a antiga ER6-F. Também contribuíram para isso a inclusão de um novo quadro de treliça tubular de aço e um novo braço oscilante de alumínio, que fizeram a motocicleta emagrecer 19 kg.
Ao pilotar a Ninja 650, o condutor recebe novas informações, como um shift light (ajustável), que brilha quando chega na faixa vermelha do conta giros e um indicador de marchas digital. O painel também recebeu um termômetro que marca a temperatura ambiente. As pinças de freio Nissin são novas e o ABS é de série.
Ninja 1000, agora com Unidade de Medição Inercial
A Ninja 1000, que nada mais é do que a versão carenada da Z1000, (por isso é chamada de Z1000SX na Europa), também ganhou importantes atualizações que a distanciaram de sua irmã naked, deixando-a mais confortável para encarar longas viagens.
Segundo a Kawasaki, a carenagem está mais larga para abrigar melhor o piloto do vento. O para-brisa ajustável está mais alto e os assentos possuem uma maior capacidade de espuma, tanto para piloto e garupa. A motocicleta recebeu, também, embreagem deslizante, menos dura e que ainda previne a roda traseira de travagens bruscas.
Mas a maior novidade da Z1000SX para 2017 foi a inclusão de uma Unidade de Medição Inercial (IMU). O dispositivo, que já está se tornando obrigatório em máquinas de competição calcula, em tempo real, o ângulo de inclinação da motocicleta, permitindo ajustes contínuos dos modos de pilotagem, níveis de controle de tração e de ABS, que atua em curvas.
Outro detalhe incorporado à Ninja 1000 para o próximo ano foram os faróis de LED, que segundo a Kawasaki são 40% mais brilhantes que os antigos de lâmpadas. O painel, que é diferente da Z1000, com informações em LCD e conta-giros analógico, também ganhou shift-light e indicador de marchas. O modelo é oferecido nas cores verde, preta e laranja.
Kawasaki Ninja 650
Kawasaki Ninja 1000
