A Royal Enfield apresentou hoje (15) a Scram 411, motocicleta baseada na Himalayan 400, que pretende ser a primeira investida da marca anglo-indiana no lucrativo segmento scrambler.
O motor é o mesmo monocilíndrico de 411 cm³ (daí seu nome) refrigerado a ar, que produz 24,3 cv a 6.500 rpm e 3,2 kgf.m. a 4.000 rpm. Também é derivado da adventure o chassi tubular de aço, os garfos telescópicos de 41 mm e o amortecedor regulável na pré-carga da parte traseira.
Apesar das semelhanças com a Himalayan, os engenheiros da Royal Enfield fizeram questão de dar à Scram 411 uma personalidade própria. Os garfos, por exemplo, tem um curso mais curto (190 mm, ao invés de 200 mm) e a roda dianteira tem 19 polegadas (ao contrário de 21″) tornando a pilotagem mais ágil.
“A maioria das scrambler se concentra apenas na estética e na aparência”, disse Mark Wells, chefe de design da Royal Enfield. “Quando começamos a trabalhar na Scram 411, estávamos determinados a criar uma moto que fosse distinta em design e propósito, e trouxesse o melhor da capacidade de estrada irregular para a condução urbana.”
Em termos visuais, a grande diferença é a ausência da carenagem da Himalayan, principalmente o para-brisa e o para-lama alto. Apenas uma pequena capa cobre a parte de trás do painel, que tem gráficos mais modernos e o mesmo sistema de navegação Tripper. A traseira possui uma rabeta mais ousada.
Há também um novo assento de peça única (a 795 mm do solo) que os indianos afirmam ser mais confortável para longos períodos do que a Himalayan. O tanque de combustível de 15 litros garante pelo menos 400 km de autonomia, que foi melhorada também graças à redução no peso: 185 kg a seco, 5 kg a menos que a adventure.
Definida como uma “crossover ADV definitiva para o ambiente urbano”, a Royal Enfield vai oferecer a Scram 411 com cores e gráficos mais destacados, que enfatizam sua proposta mais jovial. Sua chegada às concessionárias acontece nos próximos meses. O preço ainda não foi revelado, mas deve ser próximo ao da Himalayan.