Tudo indica que Valentino Rossi finalmente assinou o contrato com a Petronas nos dias que antecederam o GP da Emilia-Romanha, realizado no último domingo (20). O acordo, no entanto, seria apenas um ano, para depois correr com sua própria equipe na MotoGP, que pode não ser com a Yamaha.
De acordo com a imprensa italiana, o contrato foi assinado na última quarta-feira, 16 de setembro. Os atentos jornalistas notaram que Razlan Razali, chefe da equipe Petronas-Yamaha havia tweetado uma visita à sede da VR46 nesse dia, postagem que foi removida em seguida.
Desde então, mais informações emergiram. Segundo os italianos, Rossi levará para a Petronas três homens de confiança: o chefe de mecânicos David Muñoz, o operador de telemetria Matteo Flamigni e o técnico Idalio Gavira. O acordo teria sido de um ano, porque a maioria dos contratos vai expirar no final de 2021, o que deixa o italiano com mais opções, caso aconteça alguma reorganização.
A expectativa é de que Rossi possa colocar na MotoGP a sua própria equipe, a Sky VR46, que já compete na Moto3 e na Moto2, no lugar da Avintia-Ducati, que pode não permanecer em 2022. O enecampeão, assim, correria mais algumas temporadas, provavelmente ao lado do irmão Luca Marini.
O contrato de um ano também serve para avaliar as opções de Rossi como equipe. Embora tenha reiterado sua lealdade à Yamaha várias vezes, os italianos acreditam que uma mudança para a Suzuki, chefiada pelo amigo Davide Brivio – o mesmo dos seus títulos de 2004 e 2005 – não estaria descartada.
Eles também apostam que o contrato assinado com a Petronas-Yamaha finalmente será apresentado em público ainda nessa semana, já que o Grande Prêmio da Catalunha, no circuito de Montmeló acontece no próximo domingo (27).