Valentino Rossi não se mostrou impressionado com suas primeiras voltas na Yamaha YZR-M1 modelo 2020, realizadas essa semana em Misano. O italiano acha que a marca dos diapasões precisa fazer mais para voltar a brigar pelo título.
Rossi e os demais pilotos da MotoGP estão rodando no circuito Marco Simoncelli em uma sessão de testes coletivos essa semana. Apesar de ter ficado em segundo e quinto ontem (29), o eneacampeão se mostrou bastante cético quanto ao novo protótipo.
“Pequenos passos são sempre dados, mas precisamos de mais, um passo à frente não é suficiente em comparação com o que precisamos”, avaliou Rossi. “Não focamos nisso [o novo protótipo] o dia todo, já que trabalhamos em nossas motocicletas atuais à tarde pensando no final da temporada.“
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A Yamaha também aproveitou para experimentar um novo braço oscilante construído em fibra de carbono. A peça, inaugurada pela Honda no início do ano, foi rapidamente copiada pelas outras equipes, menos pela marca dos diapasões. Apesar do atraso, Rossi se mostrou muito satisfeito com o resultado.
“Me senti muito bem. Eu gosto de ter uma motocicleta muito estável na parte traseira e isso ajuda na inclinação. Continuaremos a usá-lo amanhã (30) e, se eu gostar, acho que não será um problema usá-lo desde a próxima corrida“, apontou. A temporada 2019 ainda não foi deixada de lado para o Doutor. “Acho que continuaremos trabalhando nas motos atuais, para melhorar na próxima corrida“, concluiu.
Os testes coletivos de Misano acontecem entre 28 e 30 de agosto. Fábio Quartararo (Petronas-Yamaha) liderou as duas primeiras sessões, enquanto Jack Miller (Pramac-Ducati) comandou a terceira. Rossi chegou a sofrer uma queda ontem (29), sem maiores consequências.