Valentino Rossi admitiu a preocupação com seu novo companheiro de equipe para 2017, Maverick Viñales. O multicampeão acredita que vencê-lo será tão difícil quanto foi com Jorge Lorenzo.
Nesse final de semana, Rossi está na Itália para participar do Monza Rally Show, evento de rali que participa anualmente. Aproveitando a ocasião, vários veículos de comunicação o chamaram para entrevistas, como a rádio local Deejay Chiama Italy.
Com o microfone diante de si, Rossi fez uma rápida análise da temporada 2016. “Fiquei chateado por não ganhar o campeonato, mas me senti pior no ano passado. O ponto chave foi Mugello, se o motor não tivesse quebrado tudo seria diferente. Teria continuado lutando, quando se está 30 pontos atrás é mais fácil para quem está na frente. Já quando está a cinco, também fica mais difícil para o líder, explicou.
O que todos queriam saber, no entanto era sua opinião sobre o desempenho de Viñales, que liderou os dois dias de testes em Valência: “Eu não o escolhi“, brincou Rossi sobre a chegada do espanhol. “Alguém um pouco mais velho, como Pedrosa, teria sido melhor“, acrescentou com uma gargalhada. “No início acreditava que com ele meu problema seria menor, mas depois do primeiro teste, percebi que será mais ou menos o mesmo que com Lorenzo“, acredita.
Rossi também teceu alguns comentários ao seu agora ex-companheiro de equipe: “nosso relacionamento se deteriorou no final de 2015“, explica. “Tivemos uma discussão bastante aquecida e de lá para cá nunca mais voltou ao normal. Mas, depois da corrida de Valência, nós nos abraçamos nos boxes e ele me disse que sempre me respeitou. Foi um belo momento“, revelou o italiano.
Uma palavrinha sobre Marc Márquez também não poderia faltar: “Felizmente não é o meu companheiro de equipe”, brincou. “Eu acho que ele demonstrou várias coisas no final de 2015. Temos uma relação de trabalho normal e respeito mútuo. Como piloto, é muito bom. Nunca desiste e tem uma pilotagem e habilidades típicas da nova geração“, se limitou a dizer.