Valentino Rossi pode estar realizando o seu último GP da Itália no circuito de Mugello. O italiano, no entanto, diz não pensar no assunto e garante que se despedir sem a presença de seus fãs não seria um grande problema.
Rossi foi um dos convocados na coletiva de imprensa ontem (27) onde deixou claro que a decisão ainda não foi tomada e não depende apenas dele, esperando também as posições da Petronas e da Yamaha para 2022.
“Começa um período importante no campeonato, quatro corridas em cinco semanas e circuitos importantes como Mugello, Barcelona e Assen. Depois teremos um mês de férias e durante esse período todos vão começar a pensar em 2022“, explicou. “Nessa altura vou tomar uma decisão. Não é só minha decisão, tenho de falar com a Petronas e a Yamaha para entender quais são os seus planos para o futuro. Veremos. Agora estas quatro corridas são muito importantes para tentar encontre bons resultados.”
Despedir-se de Mugello com público em 2022 seria o ideal, mas não é algo imprescindível, garante Rossi: “Não será o principal motivo para continuar. É claro que aqui é especial, com toda a torcida, mas se no ano que vem quero ver a torcida aqui em Mugello de novo, também posso vir assistir a corrida [risos]“.
O italiano, contudo, garante que não está pensando nisso: “Não quero pensar que será a última. Vai ser mais uma corrida em Mugello, acho que a de número 27 [risos]. É ótimo ver que sinto a mesma pressão e a mesma sensação, porque sempre quero ter um bom fim de semana aqui. É especial porque me sinto igual a 25 anos atrás. Não quero pensar que pode ser a última, só quero me concentrar, tentar fazer o meu melhor e me divertir“.
Aos 42 anos de idade, Rossi tem muitas histórias para contar. E os presentes pediram que lembrasse sua primeira vez em Mugello com uma 500cc: “A primeira foi no campeonato Sport Production com uma 125cc, podíamos fazer Arrabiata 1 e 2 e a San Donato sem problemas. Comecei a ter problemas com a 500cc, o salto antes de começar a frear foi um problema real, até porque naquela altura não havia antiwheelie e tinha que controlar com o acelerador. Lembro-me que foi muito crítico“, contou.