Valentino Rossi sinalizou que pode mesmo se aposentar ao final de 2020. A decisão será tomada após analisar o desempenho, dele e da moto nas primeiras etapas da próxima temporada.
Rossi rodou bastante nos últimos testes pré-temporada de 2019. O piloto de 40 anos testou um novo chassi e motor em sua Yamaha M1, além de ter trabalhado pela primeira vez com David Muñoz, que substitui Silvano Galbusera como chefe dos mecânicos.
“Logicamente, a decisão de continuar ou não dependerá muito dos resultados. Fizemos alterações na equipe, incluindo uma mudança no chefe dos mecânicos, para ver se podemos ser mais competitivos e mais rápidos“, disse Rossi logo após vencer as 12 Horas do Golfo na categoria Pro-AM.
“O próximo ano será crucial. No final de 2020, meu contrato termina, então, infelizmente, terei que decidir em breve o que fazer, se continuarei ou não“, avisou Rossi. “Para renovar devemos ser más fortes do que esse ano. Se não formos, melhor não renovar“, reconhece.
A temporada 2019 foi difícil para Rossi. O nove vezes campeão mundial ficou apenas em sétimo na classificação geral, mesma posição de sua desastrosa primeira temporada na Ducati em 2011. A última vitória foi em Assen em 2017. O último pódio em Austin, em março passado.
Para fazer a Yamaha evoluir, Rossi está disposto a tudo, incluindo aceitar uma volta de Jorge Lorenzo como piloto de testes, como tem sido especulado: “Se ele voltar à M1 será muito forte. Eu adoraria ter Lorenzo como testador, porque ele é um piloto muito rápido e pode nos ajudar“, opinou.