A equipe VR46 precisa de um substituto para Fabio Di Giannantonio, que vai se ausentar nas etapas da Malásia e de Valência. Há quem diga que o próprio Valentino Rossi fará um sensacional retorno provisório! Mas há outras possibilidades também.
Di Giannantonio vem correndo lesionado no ombro esquerdo nas últimas etapas e os médicos disseram que não dá para esperar mais. Se a operação corretiva não for feita agora, o piloto não estará em forma na pré-temporada de 2025, por isso ele voltará para casa após o GP da Tailândia.
Seu substituto ainda não foi anunciado e naturalmente a imprensa ganhou asas para sonhar alto nas possibilidades. E qual seria a notícia mais bombástica do que o próprio dono da equipe, Valentino Rossi, entrar em ação em pistas que conhece tão bem como Sepang e Valência?
A própria equipe entrou na onda e disse que o chefe estava realmente sendo considerado! No entanto, esta opção torna-se impossível devido a um conflito de agendas com uma corrida de endurance que Rossi agora compete regularmente desde 2022.
Além disso, apesar de nunca ter deixado de andar de moto com os pilotos de sua academia, Rossi nunca andou em uma Ducati Desmosedici moderna, o que certamente dificultaria as coisas. Outro revés: o italiano ainda tem um vínculo pessoal com a Yamaha. É, parece que não dá mesmo.
E tirando Rossi quem poderia ser? O primeiro nome que surge, não por desejo, mas por lógica, é o de Michele Pirro, piloto de testes da Ducati que conhece bem os modelos GP23 e GP24 e eventualmente realiza esse tipo de substituição.
Os outros nomes vêm do Campeonato Mundial de Superbike. Alvaro Bautista realizou uma participação curinga na mesma pista de Sepang, em 2023. Niccolo Bulega foi piloto da academia de Valentino no passado, mas nunca pilotou uma Ducati de MotoGP.
Outras opções são Danilo Petrucci e Andrea Iannone, nome este que esquentou muito nas últimas horas. De acordo com a mídia espanhola, a VR46 estaria disposta a oferecer o lugar ao “Maníaco” que não pilota uma MotoGP desde 2019, quando teve a superlicença cassada por quatro anos por doping.
Iannone sempre foi um dos pilotos mais carismáticos da MotoGP e vê-lo regressar nestas circunstâncias certamente seria uma bomba mediática. Algo que a Dorna Sports se preocupa muito atualmente. De qualquer forma, essas questões são geralmente decididas em estreita coordenação com a Ducati.