Apesar do terceiro lugar conquistado no Grande Prêmio da França, no último domingo (20), Valentino Rossi não se ilude com o atual desempenho da Yamaha. O italiano afirma que a marca dos diapasões tem que trabalhar muito para alcançar os rivais.
Assim como já havia acontecido no Grande Prêmio da Espanha duas semanas antes, a equipe Yamaha oficial ocupou apenas posições intermediárias no grid de largada, contando com os abandonos dos outros pilotos para ganhar posições.
“Não temos nenhum problema em especial. Nossa dificuldade é que nossos adversários são um pouco mais rápidos. Temos que trabalhar nisso agora“, se limitou a dizer após a prova. “Eu gostaria de dizer o pódio também terá um efeito positivo em outras pistas, mas infelizmente não é o caso. A pista de Le Mans nos ajudou muito“, afirma.
Apesar do pessimismo, Rossi quer que os engenheiros melhorem a M1 agora e não comecem a pensar em 2019, o que, segundo o italiano, não faz sentido na MotoGP: “as motos de 2016, 2017 e 2018 são apenas números, na Yamaha elas são desenvolvidas passo a passo“, explica. “Não é como na Fórmula 1, onde as regras mudam e o carro para 2019 é muito diferente de 2018. São detalhes que melhoram todo o pacote. É por isso que acho que devemos desenvolver essa máquina“, insiste.
Rossi também tem um motivo extra para se animar para a próxima etapa, que é exatamente o Grande Prêmio da Itália: “Normalmente Mugello é uma pista muito boa para a Yamaha“, garante o nove vezes Campeão do Mundo. “Com certeza será um final de semana especial em uma ótima pista. Nós vamos tentar lá também. Espero que possamos melhorar a moto no final da temporada.“