O Grande Prêmio da Andaluzia realizado no domingo passado (26) marcou o 199º pódio de Valentino Rossi. Aliviado com o bom desempenho, o italiano contou mais sobre os problemas que tem vivido com a moto e com a Yamaha.
“Dessa vez é como uma vitória“, admite Rossi ao GPone. “Vim de um fim de semana frustrante, não apenas uma corrida, um ano inteiro” comentou, lembrando que o último pódio aconteceu no GP da Áustria do ano passado. “Nesses meses tive que lutar para mudar [a moto],as vezes você se vê enfrentando problemas que não espera e, sim estou falando sobre questões políticas“, revelou misteriosamente.
Contrariando seu estilo, Rossi decide contar mais o que está acontecendo: “Eles precisam me ajudar, já que estou aqui e estarei no próximo ano, preciso que acreditem em mim“, avisou. “Sou um piloto que dá informações precisas quando desço moto, mas precisei lutar por quatro dias para fazer o que minha equipe e eu desejávamos“, explica. “Se tivéssemos desistido, essa seria outra corrida ruim“, aponta.
O enecampeão conta que está sendo deixado de lado pela marca dos diapasões: “Como há Viñales e Quartararo que andam muito rápido com esta motocicleta e tenho 41 anos, eles me dizem que preciso aprender a pilotar como eles“, revela. “Quando permitiram fazer as mudanças que queria me senti melhor, encontrei uma moto que melhor se adequava ao meu estilo de pilotagem e voltei a me divertir”.
Apesar disso, Rossi garante que também entende a posição da Yamaha: “De certa forma, é normal que eles pensem assim, Fábio e Maverick estão fortes“, reconhece. “Talvez não seja o piloto mais rápido, mas ainda sou capaz de fazer boas corridas. “Estava começando a pensar que era hora de ficar em casa. Agora estou mais otimista“, garante. O GP da República Checa acontece em 9 de agosto.