Valentino Rossi completou ontem (22) no circuito de Misano a sua última sessão de testes oficial como piloto de corridas. Depois, o italiano comentou que essa é uma parte de seu trabalho que não sentirá falta.
Inicialmente Rossi nem estava escalado para participar dos testes, porque não havia nada de novo para testar em sua Yamaha M1. Depois, no entanto, o italiano decidiu participar, para refinar o acerto da moto (haverá outra etapa lá no próximo mês) e se preparar para o difícil GP dos Estados Unidos, em 3 de outubro.
“Os testes são dias importantes, mas acho que não vou sentir falta deles no futuro (risos). É um trabalho duro, tanto física quanto mentalmente, prefiro um fim de semana de corrida“, confessou Rossi. “Não tínhamos nada de novo para testar, então nos concentramos no acerto e nos detalhes. Consegui melhorar meu ritmo e no final me diverti. Conseguimos experimentar mais algumas coisas e deixamos o trabalho feito para a próxima corrida de Misano. Antes temos Austin, uma pista difícil para mim, com pouca aderência e muitos buracos. Em 2019 fui forte lá, vamos ver o que acontece.“
Mesmo sem gostar fazer testes, Rossi tem história com eles em seus 25 anos de carreira no Campeonato Mundial. Os jornalistas presentes no circuito de Misano, então, perguntaram ao enecampeão se conseguia relembrar os seus testes mais memoráveis nas classes 125cc, 250cc, 500cc e MotoGP.
“Os que mais me lembro são aqueles em que você experimenta uma moto pela primeira vez. Por exemplo, o primeiro que fiz com uma 250cc, mas principalmente com a 500cc. Foi em novembro de 1999, em Jerez, Jeremy Burgess estava lá e era algo impressionante“, relembrou. “Depois a primeira MotoGP da Honda, em Suzuka agosto de 2001, depois de vencer as 8 Horas com Colin Edwards, e finalmente o primeiro que fiz com a Yamaha em Sepang em Janeiro de 2004“.
Sobre a possibilidade de se tornar um piloto de testes no futuro, Rossi diz que primeiro vai ver se sente falta de pilotar: “Este trabalho não é um daqueles momentos inesquecíveis na carreira de um piloto. Quem sabe, ainda sinto muita falta de pilotar uma MotoGP e posso procurar uma oportunidade de fazer isso de vez em quando, vamos ver.“