Valentino Rossi conquistou seu primeiro pódio no Mundial de Endurance (WEC), nas 6 horas de Imola, realizadas no último final de semana. O ícone da MotoGP admite que sua grande paixão é correr, não importa aonde.
Desde que decidiu se retirar da MotoGP, no final de 2021, Rossi imediatamente começou sua carreira como piloto de corridas de Endurance (longa duração). Após dois anos no campeonato europeu, o italiano está agora no Mundial (WEC) na categoria GT3.
Com um BMW M4, o trio composto por Rossi, Ahmed Al Harthy e Maxime Martin chegou a brigar pela vitória, mas no final venceu outro BMW, pilotado pelo brasileiro Augusto Farfus, Darren Leung e Sean Gelael. Cerca de 73 mil pessoas que compareceram ao autódromo.
“Ser um piloto que conduz qualquer coisa, essa é a minha ambição”, disse Rossi, que aos 45 anos parece ter a mesma motivação de um jovem. “No ano passado ganhei uma corrida em Misano e a sensação foi exatamente a mesma de uma corrida de MotoGP. É por isso que corro e é o mesmo para a maioria dos pilotos. Esse momento vale a pena.”
Rossi, entretanto, salienta as diferenças entre a pilotagem muito mais individual nas motos e muito mais coletiva no Mundial de Endurance: “É muito mais trabalho em equipe, principalmente com os seus companheiros no mesmo carro. Nas corridas sempre há muitos encontros, nas motos muito menos”, avaliou o italiano.
Em junho, Rossi vai realizar um de seus sonhos de infância: correr as 24 Horas de Le Mans. “Le Mans era o objetivo desde o início. Sempre acompanhei, mas quando você é piloto você entende com mais facilidade. Estive lá no ano passado e fiquei impressionado. Mal posso esperar para chegar lá agora, ainda tenho que entender muitas coisas.”
As 6 Horas de Imola aconteceram sob um clima variável e na classe principal (LMGT3) venceu o Toyota número 7 do trio Mike Conway, Nyck de Vries e Kamui Kobayashi. Em segundo ficou o Porsche vencedor no Catar de Laurens Vanthoor, André Lotterer e Kevin Estre.