Valentino Rossi ficou satisfeito com os resultados obtidos no primeiro dia de testes coletivos realizados hoje (1º) em Sepang, na Malásia. Embora tenha reconhecido a grande diferença para Jorge Lorenzo (1s03), o italiano se surpreendeu com o domínio da Yamaha.
Entrevistado pela mídia italiana, Rossi fez revelações interessantes. O eneacampeão pilotou três motos: a M1 de 2015, com a qual percorreu poucas voltas; um modelo híbrido, que estabeleceu a melhor volta; e a versão de 2016 na qual fez apenas uma saída.
“Estou bastante contente. A posição é certamente positiva, mas a diferença para Lorenzo é bastante elevada. Concordo, ele foi forte e atingiu um bom ritmo, mas precisamos trabalhar para reduzir esta diferença. Do ponto de vista de teste foi um dia positivo, porque testamos um monte de soluções diferentes, mas ainda há muito a fazer. A nova eletrônica ainda está longe relação a do ano passado, mas temos a certeza do progresso da Michelin, cujo novo pneu dianteiro permite pilotar muito melhor. O principal objectivo destes três dias de testes é escolher o caminho certo para seguir em frente.” (Valentino Rossi)
Rossi continuou explicando o que fez Lorenzo rodar tão mais rápido hoje. O italiano também apontou as diferenças entre o pneu Bridgestone (utilizado no ano passado) e os novos Michelin, que segundo o eneacampeão são mais “normais” que os compostos japoneses.
Ele (Lorenzo) é muito forte nas frenagens, enquanto eu me esforço mais para parar a M1. Os engenheiros fizeram uma tentativa de tentar entender o que é preciso para fazer a maior parte do trabalho da Michelin, mas não temos certeza se mover o tanque mais para trás e mudar a distribuição de peso é o caminho certo. Nós ainda temos que tentar entender melhor o que é preciso para ir mais rápido. Em relação aos pneus, a posição na moto é quase idêntica. Nós dizemos que com a Bridgestone era tudo ao extremo, enquanto com a Michelin é mais normal.”
Os testes de Sepang continuam até quarta-feira (3). Amanhã, no entanto, será um dia especial, pois contará com a participação de Casey Stoner. O bicampeão mundial não entra em uma pista de corridas com outros pilotos de MotoGP desde Valência 2012.