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Rea se mostra contra a implementação de centralina padronizada

Lucas Carioli 6 de julho de 2017


O bicampeão Jonathan Rea se mostrou totalmente contra à ideia de implementar uma centralina eletrônica padronizada no World Superbike, tal qual já acontece na MotoGP. O britânico acha que a medida não terá o efeito desejado e aponta que as equipes de fábrica devem ser recompensadas pelo maior investimento.

jonathan_rea_donington_2016
Rea: equipes que mais investem devem permanecer andando na frente.

Rea foi questionado sobre o assunto pelos alemães do Speedweek e afirmou que o motivo de a Kawasaki e a Ducati estarem dominando o World Superbike por tanto tempo é devido ao envolvimento direto das fábricas, ao contrário de Honda, Yamaha, MV Agusta e BMW, que participam através de equipes representantes.

“A razão pela qual Kawasaki e Ducati estão na frente é porque elas têm apoio de fábrica. Outras equipes podem ter algum apoio financeiro ou de outro tipo de assistência, mas sem apoio de fábrica. Trazer todas para o mesmo nível é difícil e é errado punir as empresas que investem tanto no campeonato, só para trazê-las ao mesmo nível que as equipes passam por dificuldades. Passei muito tempo em uma moto pouco competitiva, a equipe não tinha apoio de fábrica e orçamento limitado, o que é difícil. É crucial hoje que os melhores pilotos estejam nas melhores motocicletas.” (Jonathan Rea)

Rea, que foi bicampeão com a Kawasaki de forma avassaladora em 2015 e 2016 caminha a passos largos para o tricampeonato em 2017. O britânico continuou, afirmando que a montadora que mais investe deve ser recompensada por seus esforços e ainda citou como exemplo sua ex-equipe Honda.

“Claro que seria melhor para o entretenimento se outros fabricantes estivessem na frente, mas é errado quando uma empresa que, digamos investiu 5 milhões de euros, ser levada para o mesmo nível àquela que gasta um milhão. Como poderá uma equipe chegar no mesmo nível quando se gasta apenas um quinto da outra? A tarefa da Dorna deve ser o de convencer as montadoras de que o Mundial de Superbike é importante e elas precisam gastar dinheiro lá. Estou 100% convencido de que se a Honda decidisse querer ganhar, eles o fariam. Em 2002, ela tinha uma equipe de fábrica verdadeira, ganhou o campeonato, depois embalaram as motos e foram para casa. Desde então, eles deixam o trabalho para a Ten Kate, uma equipe privada. Com a Yamaha é a mesma coisa. Quando queriam ganhar, eles o fizeram.”

Para o bicampeão, a mão de obra qualificada e os pneus exercem maior influência que a eletrônica nos resultados. (Foto: WorldSBK)

Para completar seu raciocínio, Rea ainda explicou que a implementação da centralina padronizada não mudaria muita coisa. Para o bicampeão, é a mão de obra qualificada das equipes de fábrica e a influência dos pneus que fazem mais diferença durante as corridas.

“Isto nada vai mudar nada, as distâncias tendem a serem maiores. As equipes de fábrica tem mais mão de obra e conhecimento disponível do que nas equipas privadas. Nós encontramos um melhor acerto mais rapidamente. No Campeonato Britânico, a unidade de controle unificada não mudou nada, os mesmos fabricantes permaneceram no topo. A maior influência sobre os tempos vem dos pneus e não a eletrônica.”

Rea lidera o atual campeonato com 296 pontos, 50 a mais que seu companheiro de equipe, Tom Sykes. Chaz Davies, da Ducati vem em terceiro com 185 enquanto que Marco Melandri é o quarto com 163, todos com motos Kawasaki e Ducati. A próxima etapa acontece nesse final de semana, em Laguna Seca.


Tags: GP de Laguna Seca Jonathan Rea Kawasaki Racing Team World Superbike

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